Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro liveblog.

    “Maior ataque aéreo” russo causa pelo menos 12 mortos em seis cidades ucranianas

    Obrigada por nos acompanhar.

  • Reino Unido vai liderar força de reação rápida da NATO no próximo ano

    Força, criada em 2014, foi acionada pela primeira vez quando a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022. Liderança é assumida anualmente por um dos países pertencentes.

    Reino Unido vai liderar força de reação rápida da NATO no próximo ano

  • Aliados dos EUA mostram dúvidas sobre missão no Mar Vermelho. Espanha e Itália afastaram-se da operação "Guardião da Prosperidade"

    Espanha e Itália foram os primeiros países a afastarem-se da missão “Guardião da Prosperidade”, que quer restabelecer a segurança do comércio no Mar Vermelho. Apoio dos EUA a Israel é entrave.

    Aliados dos EUA mostram dúvidas sobre missão no Mar Vermelho. Espanha e Itália afastaram-se da operação “Guardião da Prosperidade”

  • Aliado de Putin morre após alegadamente cair da janela de um terceiro andar

    Vladimir Egorov, aliado de Vladimir Putin e deputado da Duma pelo partido governante Rússia Unida, foi encontrado morto em Tobolsk depois de alegadamente ter caído da janela do terceiro andar de sua casa, noticia a TASS, citando o departamento de investigação do comité regional de Tyumen. O corpo foi encontrado na quarta-feira, de acordo com a RBC.

    Foi descoberto um corpo, a morte foi confirmada e os investigadores estão a apurar todas as circunstâncias“, disse uma fonte à TASS.

    Egorov tinha 46 anos. Foi vice-presidente da Duma da cidade de Tobolsk, tendo chegado ao governo em 2007. Em 2022, ainda de acordo com a RBC, tornou-se um dos deputados mais ricos de Tobolsk.

  • Lukashenko encontra-se com crianças retiradas de áreas sob controlo russo

    O presidente bielorrusso participou hoje num encontro com crianças ucranianas retiradas das áreas sob controlo da Rússia, num desafio à indignação internacional sobre o envolvimento do seu país na deportação de menores por Moscovo.

    Discursando no evento de chegada do novo grupo de crianças, antes do Ano Novo, Alexander Lukashenko prometeu “abraçar estas crianças, trazê-las para casa, mantê-las aquecidas e tornar a sua infância mais feliz”.

    As autoridades bielorrussas não divulgaram o número de crianças ucranianas transportadas para o país.

  • Ucrânia. O descontentamento com lei da mobilização

    A imprensa ucraniana destaca o que muda e os novos “castigos” para quem não cumpra a nova lei da mobilização. Ainda a dívida pública ucraniana, que atingiu máximos históricos.

    Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.

    Ucrânia. O descontentamento com lei da mobilização

  • Rússia. "2024 pode trazer uma guerra generalizada"

    Especialistas preveêm o estalar de uma batalha global entre Leste e Ocidente. Os jornais russos destacam as palavras de um exgovernante ucraniano, que destaca a vontade de Putin em atingir a paz.

    Ouça aqui “A Guerra Traduzida” da Rádio Observador.

    Rússia. “2024 pode trazer uma guerra generalizada”

  • Colapso de barragem terá causado mais mortos do que disse a Rússia

    A explosão que em junho destruiu a barragem de Kakhovka, na região ucraniana de Kherson (sul), poderá ter provocado muitos mais mortos do que os 59 admitidos pela Rússia, segundo uma investigação da Associated Press (AP).

    “As autoridades russas de ocupação subestimaram deliberadamente e em grande escala os mortos num dos capítulos mais devastadores dos 22 meses de guerra”, escreveu a agência de notícias norte-americana.

    Testemunhas que pediram para não serem identificadas, por receio de represálias das autoridades russas, disseram que foram abertas valas comuns e que corpos não identificados foram levados e nunca mais foram vistos.

    A barragem rebentou na madrugada de 6 de junho, provocando grandes inundações ao longo da parte inferior do rio Dnipro.

  • Governo ucraniano pede reunião de emergência a aliados para pedir financiamento "rápido" para 2024

    País diz que precisa de 37 mil milhões de euros em ajudas no próximo ano enquanto vê aliados “cansados” e pacotes bloqueados nos EUA e na UE.

    Governo ucraniano pede reunião de emergência a aliados para pedir financiamento “rápido” para 2024

  • Exportações de gás natural da Rússia para a China supera obrigações contratuais

    As exportações de gás natural da Rússia para a China, através do gasoduto Power of Siberia 1, vão exceder os 22,5 mil milhões de metros cúbicos este ano, garantiu Alexei Miller, líder da Gazprom, citado pela Reuters.

    O que significa que o volume vai superior as obrigações contratuais de 22 mil milhões de metros cúbicos. O pico neste gasoduto deverá ser atingido em 2025, com o transporte de 38 mil milhões de metros cúbicos (bcm).

  • Zelensky e Orbán podem vir a reunir-se "num futuro próximo"

    Volodymyr Zelensky e Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, podem vir a reunir-se na próxima semana, avança através da rede social X (antigo Twitter) Andriy Yermak, chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia.

    A informação chega no seguimento de uma chamada telefónica entre Yermak e o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó.

    “Tive uma chamada produtiva com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjártó. No seguimento da conversa entre o presidente Zelensky e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, estamos a trabalhar para organizar uma reunião entre os dois líderes no futuro próximo“, lê-se no post.

    E acrescenta: “Também discutimos o progresso da Ucrânia no caminho da integração europeia.”

    O primeiro-ministro húngaro vetou a revisão do orçamento da UE a longo prazo no Conselho Europeu deste mês, incluindo apoio financeiro à Ucrânia, o que impediu a chegada a um acordo. Foi o único país que votou contra a revisão do orçamento.

    Orban condiciona a ajuda à Ucrânia à libertação de todos os fundos para a Hungria

  • Um morto e um ferido após ataque russo a Kharkiv Oblast

    O governador de Kharkiv Oblast, Oleh Syniehubov, usou a sua conta no Telegram para informar que uma mulher de 66 anos morreu após um ataque russo à região, que provocou ainda outro ferido, uma mulher de 63 anos que foi atendida no local. O ataque aconteceu durante a manhã desta quinta-feira. A mensagem de Oblast foi citada pelo The Kyiv Independent.

  • Investigação da Associated Press diz que Rússia mentiu no número de mortos na barragem Kakhova

    Foi um dos momentos mais mediáticos da guerra na Ucrânia: a explosão da barragem de Kakhova, na região de Kherson, que inundou centenas de quilómetros e desalojou milhares de pessoas. O balanço final de vítimas mortais feito pelos governadores da região ocupada pela Rússia apontava para 59. Agora uma investigação da agência de notícias Associated Press diz que Moscovo subestimou deliberadamente o número de mortos. São no mínimo, diz a AP, centenas de mortos só na cidade de Oleshky, a mais populosa.

    Na verdade, o número real de pessoas que morreram afogadas pode nunca vir a ser registado. Isto porque profissionais de saúde e outras pessoas que estiveram em Oleshky disseram à AP que as autoridades russas assumiram o controlo da emissão de certidões de óbito, removeram imediatamente os corpos não reclamados pelas famílias e impediram que paramédicos e outro pessoal de saúde, bem como os voluntários se aproximassem dos cadáveres.

  • Dois russos foram condenados a penas pesadas de prisão por dizerem poemas que criticavam a invasão da Ucrânia

    Artyom Kamardin foi condenado a sete anos de prisão e Yegor Shtovba a cinco anos e seis meses, por lerem poemas em que a invasão da Ucrânia era criticada. A sentença dos dois russos diz que “apelaram a atividades que ameaçam a segurança do Estado”, revela o NovayaGazetteEurope (jornal russo crítico de Moscovo publicado na Rússia e em alguns países europeus), que teve um correspondente no tribunal.

    O veredito foi recebido com gritos de “Vergonha!” pelos apoiantes dos dois russos presentes na sala do tribunal, segundo a Agence France-Presse. “É uma arbitrariedade absoluta”, reagiu o pai de Artiom Kamardine, citado pela agência de notícias francesa.

    Um dia antes de ser detido, em setembro de 2022, Artyom Kamardin disse o poema “Mata-me, miliciano!” numa praça de Moscovo onde habitualmente os dissidentes do regime do Kremlin se reúnem desde a era soviética.

    O homem de 32 anos também gritou palavras de ordem contra o projeto imperial da “Nova Rússia”, que quer anexar o sul da Ucrânia. No dia seguinte, numa rusga à sua casa foi detido, agredido e violado com uma barra de halteres pelos agentes de segurança que o obrigaram a filmar um vídeo de pedido de desculpas, recorda a Novaya Gazette Europe.

    Agora, pediu clemência ao tribunal, argumentando que não sabia que as suas ações infringiam a lei. “Não sou um herói e ir para a prisão pelas minhas convicções nunca esteve nos meus planos”, afirmou numa declaração publicada no canal Telegram dos seus apoiantes e citada pela AFP. Kamardine terá ainda implorado ao juiz para o deixar “voltar para casa”, sob a promessa de se afastar de qualquer “tema delicado”.

    Também Yegor Shtovba, de 23 anos, declarou não saber que estava a violar a lei. Aliás, nas suas alegações em tribunal perguntou mesmo: “O que é que eu fiz que é ilegal? Ler poesia?”, referiu o Mediazone, site de notícias russo independente.

    Segundo a OVD-Info (organização de defesa dos direitos humanos e grupo de media ) maio já tinha sido condenado a quatro anos de prisão um outro homem detido na mesma altura, Nikolai Dayneko, depois de um acordo pré-julgamento.

  • Putin terá dito a Xi Jinping que Rússia vai combater na Ucrânia "pelo menos mais cinco anos"

    O Presidente russo, Vladimir Putin, terá dito ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, que Moscovo vai continuar a guerra na Ucrânia “pelo menos mais cinco anos”, apurou o jornal japonês Nikkei.

    De acordo com aquele jornal, Vladimir Putin tentou convencer Xi Jinping, que vê como um aliado, de que uma guerra prolongada beneficiará Moscovo, que acabará, acredita o Chefe de Estado russo, por vencer conflito.

    Com isto, escreve o jornal japonês, Vladimir Putin estava também a tentar convencer o seu homólogo chinês a não alterar o seu posicionamento pró-Rússia.

    Vladimir Putin terá assinalado as suas intenções ao Presidente chinês em março de 2023, numa visita oficial de Xi Jinping à Rússia.

  • "É cada vez mais difícil garantir apoio à Ucrânia"

    Qualquer ajuda é preciosa para a Ucrânia. A análise do Major-General Isidro Morais Pereira após a aprovação de mais um pacote de ajuda dos EUA. Alguns países europeus mostram debilidades no apoio.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “É cada vez mais difícil garantir apoio à Ucrânia”

  • Ucrânia agradece pacote de 225 milhões de euros dos EUA. Biden pressiona congresso para "agir rapidamente"

    O governo ucraniano já veio agradecer, na rede social X (antigo Twitter), o novo pacote de ajuda anunciado pelos Estados Unidos, no valor de 250 milhões de dólares (cerca de 224 milhões de euros). O pacote incluirá munições, mísseis, equipamentos anti-míssil e materiais médicos, entre outras ajudas.

    Como o The Guardian conta, o anúncio do novo pacote pelo Governo foi seguido de um aviso dirigido ao congresso, que tem de dar a sua aprovação a novos pacotes de apoio à Ucrânia: “Impõe-se que o congresso haja rapidamente, assim que possível, para fazer avançar os nossos interesses de segurança nacional, ajudando a Ucrânia a defender-se e a assegurar o seu futuro”.

  • Lavrov diz que Ocidente "falhou completamente" ao tentar "derrota estratégica" da Rússia e acusa Ucrânia de não querer paz

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, diz que a estratégia do ocidente de “infligir uma derrota estratégica à Rússia” falhou “completamente”.

    Numa entrevista à agência russa Tass, em jeito de balanço do ano que passou, o diplomata russo acusou o regime de Volodymyr Zelensky de agir “dentro da retórica de guerra”, sem querer chegar à paz. “Os representantes da Ucrânia estão a pensar em termos de guerra, recorrendo a uma retórica bastante agressiva. Qualquer fim do combate está fora de questão [para eles]”, relata a Tass.

    Apesar de a Rússia ter invadido a Ucrânia, o governante culpa, nesta entrevista, o regime de Kiev de forma repetida, acusando Zelensky de ter “banido” as negociações com o Governo russo em setembro de 2022 e de não as ter querido retomar.

  • Rapper russo condenado a 15 dias de prisão por ir a festa "quase nu" só com uma meia

    O dress code da festa num clube noturno de Moscovo era claro: “Quase nu”. O rapper Vacio [nome verdadeiro Nikolai Vasiliev] escolheu vestir apenas uma meia para tapar o pénis (além de calçar uns ténis). E acabou por ser detido, condenado a passar 15 dias na prisão por “conduta desordeira” e a pagar uma multa de 200.000 rublos (cerca de dois mil euros) por “promover relações sexuais não tradicionais”.

    Para já, Vacio teve o pior castigo da festa, privada, organizada pela apresentadora e blogger Nastya Ivleeva no dia 20 de dezembro, que suscitou grande polémica em tempos de guerra.

    Mas não é o único a sofrer a fúria da ala mais conservadora da Rússia. Leia mais sobre esta polémica aqui:

    Rapper russo condenado a 15 dias de prisão por ir a festa “Quase Nu” só com uma meia

  • Finlândia será o primeiro país a sofrer se tensão NATO-Rússia escalar

    O aviso vem de um diplomata russo e foi deixado na agência de notícias RIA: se a tensão entre a NATO e a Rússia escalar, a Finlândia será o primeiro país a sofrer.

    “Têm vivido calmamente e em paz e de repente acabam por ficar entre a Rússia e a NATO como membro dessa aliança, mas como são nossos vizinhos se, Deus nos livre, houver alguma escalada [na tensão entre os dois blocos] eles serão os primeiros a sofrer”, disse à agência de notícias russa Mikhail Ulyanov, representante permanente da Rússia em organizações internacionais em Viena.

1 de 2