|
|
|
|
A companhia à mesa que torce o nariz a uma anchova sobre um tártaro de novilho enquanto o vizinho do lado se delicia com a mesma entrada concordará com a ideia: é ingrato (e discutível) chamar os restaurantes de “melhores”. E quem fala de comida fala de tudo o que se passa à margem do prato. Uns apreciam decibéis em esteroides, outros música ambiente que permita conversar sem ficar rouco. Há quem se recuse a jantar antes das 21h00, e quem aplauda o madrugador turno das 19h00. A média luz pode ser um encanto, ou um pesadelo. Muitos não querem saber dos detalhes, e não falta quem suspire por um providencial cabide sob o balcão. |
Já dizia o físico germânico: tudo é relativo, incluindo uma experiência gastronómica, onde nem sempre o consenso sobrevive aos acepipes, quanto mais conseguir chegar à etapa das sobremesas vivo e de boa saúde. É por isso que preferimos defini-los como aquela bagagem que levamos connosco para os meses que aí vêm. Sugestões que podemos facultar aos amigos com o mínimo de segurança — prevenindo-os de que, sim, encontrarão anchovas, mas também alternativas que permitirão o desvio. |
À entrada para novo ano, olhamos pelo retrovisor e vemos uma estrada cheia de razões para comer fora de casa. Nacionais ou com selo forasteiro, muitas das casas que abriram ao longo de 2024 não escaparam ao crivo do nosso Cuidado, está quente!, enquanto outras, menos novatas, contaram com o veredito do Experimentador Implacável. Mas entre as estreias, só na capital, outras tantas corriam o risco de ficar pelo caminho (e algumas ainda terão ficado) dada a abundância de opções. |
Para corrigir a lacuna e repor a justiça possível, reunimos pelo menos 11 mesas para (continuar a) saborear. Temos a multiplicação dos bistrôs, pequenas casas de bonecas italianas, uma cantina argentina, o regresso de Nuno Mendes a Lisboa, e produto nacional de primeira água. Mais acessíveis ou pesadas na fatura, valem uma oportunidade — nem que seja para poder amaldiçoar uma anchova. |
Até para a semana. |
|
Para fazer
|
|
|
Museus
|
|
|
|
O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM) abrirá em Lisboa a 22 de março de 2025. Instalado num palácio histórico, junta arte contemporânea e um hotel de cinco estrelas.
|
|
|
|
|
Centro Cultural De Belém
|
|
|
|
Os portadores do cartão habilitam-se a descontos em cursos de artes, visitas guiadas e recebem, no aniversário, um bilhete grátis para um espetáculo no CCB à escolha.
|
|
|
|
|
|
Cinema
|
|
|
|
"Encontro com Pol Pot", de Rithy Panh, "Chá Negro", de Abderrahmane Sissako, e o filme de terror "Nosferatu", de Robert Eggers, são as escolhas desta semana de Eurico de Barros.
|
|
|
|
|
Cinema
|
|
|
|
Em "Nosferatu", nova versão da fita muda de Murnau, Robert Eggers inova na figura do vampiro, na caracterização da personagem feminina e na relação entre eles. Eurico de Barros dá-lhe três estrelas.
|
|
|
|
|
|
Séries
|
|
|
|
Regressou à Netflix a narrativa distópica onde muita gente morre e mata. Sete episódios feitos de jogos nada lúdicos, que servem de lucro para alguns e de entretenimento sangrento para uns poucos.
|
|
|
|
|
Séries
|
|
|
|
2025 começa com muita produção britânica a estrear nos canais generalistas e no streaming. Ainda não decidiu com quem passar o fim de ano? Talvez só esteja à espera do que RTP, SIC e TVI têm para si.
|
|
|
|
Para comer
|
|
|
Restaurantes
|
|
|
|
Com tantas novas mesas a abrir na capital talvez lhe tenham escapado algumas moradas lisboetas deste ano. Resgatamos destinos de 2024 para levar consigo — e reservar — para o próximo ano.
|
|
|
Para ouvir
|
|
|
Música
|
|
|
|
“Missionary” é o novo álbum do rapper e o regresso ao trabalho com Dr. Dre, mas o resultado serve sobretudo para nos lembrar o que estes dois em tempos fizeram pela música popular.
|
|
|
Para ler
|
|
|
Livros
|
|
|
|
A formação no teatro, a busca constante pelo novo, a abertura ao inesperado: tudo serve para alimentar o estilo muito próprio da escritora brasileira Aline Bei. Entrevistámo-la na sua visita a Lisboa.
|
|
|
Para saber
|
|
|
Música
|
|
|
|
Músicos, produtores e agentes, todos acreditam que o futuro é inevitável e pode trazer boas novidades. Mas os receios sobre o desconhecido existem. Que medos são estes e o que está em causa?
|
|
|
|
|
Livros
|
|
|
|
Napoleão Bonaparte é o tema central de cerca de 60.000 de livros, mas a biografia pelo historiador Andrew Roberts não tem dificuldade em conquistar um lugar no topo da pilha.
|
|
|
|
|
|
Teatro
|
|
|
|
Realizador Tiago Guedes venceu o concurso lançado em outubro, mas recusou invocando compromissos profissionais "inadiáveis e incompatíveis" com as funções. Novo concurso previsto até junho de 2025.
|
|
|
|
|
Cinema
|
|
|
|
Foi salva-vidas para o mundo ver e partilhada na internet antes que a viralidade tivesse nome. Agora, Pamela Anderson é "The Last Showgirl e está nomeada para um Globo de Ouro. Falámos com ela.
|
|
|
|
|
|
Literatura
|
|
|
|
Poetisa Adília Lopes, pseudónimo de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, estava internada no Hospital de São José, em Lisboa, onde acabou por morrer esta segunda-feira de doença prolongada.
|
|
|
|
|
Cinema
|
|
|
|
Um trágico acidente transformou o Super-Homem da ficção num Super-Homem real. Falámos com um dos realizadores que conta a história de Christopher Reeve, disponível na Max.
|
|
|
|
|
|
Livros
|
|
|
|
No livro "Os Judeus e a Comédia", o autor americano conta o que diz ser "uma história muito séria": a de um povo que se diz eleito mas cuja perseguição pode ter algo de cómico. Entrevistámo-lo.
|
|
|
|
|
Família Real Britânica
|
|
|
|
A duquesa de Sussex marcou o seu regresso às redes sociais com um vídeo na praia a dar as boas vindas a 2025. Acredita-se que terá sido filmado pelo príncipe Harry na Califórnia, onde vivem.
|
|
|
|
Um objeto
|
|
|
|
|
|
