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As Big Tech são amigas do consumidor e inimigas da cidadania?

31 jul. 2020, 12:30
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sexta, 31 jul 2020
Fotografia de José Manuel Fernandes
José Manuel Fernandes
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Os algoritmos de inteligência artificial das Big Tech – a Google, a Apple, o Facebbok, também a Amazon – sabem mais sobre nós do que os nossos familiares mais próximos. Não apenas sobre os nossos hábitos ou sobre o que andámos a ler, a pesquisar ou a comprar. Sobre a nossa psicologia. Sobre quem somos. E nós gostamos disso porque isso faz com que cada busca que realizamos seja mais rápida e mais útil. Ou pelo menos nós pensamos que é. Mas será? Será mesmo que toda essa informação serve o consumidor, mesmo que não sirva o cidadão? Ou só serve para reforçar a posição de domínio global das Big Tech?

Estas eram algumas das questões que se colocavam quando na passada quarta-feira Mark Zuckerberg (Facebook), Jeff Bezos (Amazon), Tim Cook (Apple) e Sundar Pichai (Alphabet, empresa mãe da Google) depuseram perante o Congresso dos Estados Unidos. Os líderes das Big Tech foram impiedosamente interrogados durante mais de cinco horas no quadro de uma investigação que está em curso desde meados de 2019 por suspeita de eventuais abusos de posição dominante nos mercados em que operam. O líder do sub-comité onde foram ouvidos é de opinião que “apesar de terem criado produtos inovadores, a sua posição no mercado está a matar negócios mais pequenos e, em muitas casos, não há alternativas [ao que oferecem]” e muitos pensam que depois daquele “massacre” nada ficará como dantes.

O trabalho do Observador sintetiza bem o que se passou na longa sessão, mas gostava de destacar também a análise do Financial Times, que escolheu destacar os momentos mais embaraçosos, aqueles em que alguns documentos internos foram divulgados e os quatro CEO’s nem sempre os souberam explicar. Em Big Tech’s leaders squirm as documents reveal their power mostram-se alguns desses mails trocados aquando das aquisições que permitiram aos gigantes tornarem-se tão gigantes, e a leitura do FT foi que apesar de a sessão não ter chegado a conclusões, “there were plenty of uncomfortable moments for the heads of Amazon, Apple, Alphabet and Facebook, who were often unable to answer questions on a trove of newly unearthed internal documents that showed how the companies chased dominance and then sought to protect it.”

De entre os documentos desta audição são também de destacar os depoimentos iniciais dos três CEO’s (há links para todos no artigo do Observador), em especial o de Jeff Bezos. Era a primeira vez que o fundador e líder da Amazon, e também o homem mais rico do mundo neste momento, depunha no Congresso e ele resolveu começar por contar a sua história de vida, que é bem o exemplo do sonho americano. Filho de uma mãe adolescente, o pai era um refugiado de Cuba que o adoptou quando ele tinha apenas quatro anos e a Amazon nasceu graças sobretudo as poupanças da família: “The initial start-up capital for Amazon.com came primarily from my parents, who invested a large fraction of their life savings in something they didn’t understand. They weren’t making a bet on Amazon or the concept of a bookstore on the internet. They were making a bet on their son. I told them that I thought there was a 70% chance they would lose their investment, and they did it anyway.”

Não sei se este depoimento de Bezos comoveu os congressistas, mas a verdade é que mesmo existindo muita vontade de dobrar aquilo que muitos veem como sendo o poder excessivo das Big Tech, a verdade é que não é fácil encontrar uma solução. Isso mesmo se explicava na The Economist em Alphabet, Amazon, Apple and Facebook face an antitrust grilling, onde se escrevia que “in contrast to smoking and despite years of debate, the harms of remedies for the tech giants’ dominance are not obvious. Smoking causes lung cancer, and tobacco companies can be fined and cigarettes regulated, but even critics of big tech still cannot agree on whether breaking up the companies, for instance, would be a practical way of constraining them—or whether it is better to regulate their behaviour. The debate is also burdened by other things people do not like about these firms, including their hunger for personal data, the way they moderate content and their supposed anti-conservative bias.”

Qual é um dos mais fortes argumentos usados contra as Big Tech – para além do abuso de posição dominante? É que os seus algoritmos criam uma falsa ilusão de auxílio ao consumidor, induzindo-o a consumir não o que procura ou o que lhe interessa, mas o que interessa a um anunciante ou à plataforma tecnológica. Marta L. Tellado defende esse argumento em Biased Big Tech algorithms limit our lives and choices. Stop the online discrimination., no USA Today: “In the years ahead, algorithms are poised to influence an ever larger share of what we pay, receive, see, learn and decide between — from the cost of goods and services to the headlines and search results that do and do not make it into our personal feeds. As their influence rises, the question becomes more critical: How can we guard against algorithmic biases and hold our tech giants accountable for maintaining fairness in the digital marketplace?”

Há contudo uma outra discussão, mais alargada e mais profunda, que remete para a relação dos Estados Unidos com os monopólios. Até porque o país nasceu de uma revolta contra as taxas cobradas por um comércio monopolista. Isso mesmo recordam Shaoul Sussman e Matt Stoller no Polico em Why Amazon, Facebook, Google and Apple are Bad for America, um texto cuja ideia central é que “We used to believe that monopolies harm the economy and democracy. They still do.” Os autores defendem a ideia de que “Monopolies are Un-American” desde a fundação dos Estados Unidos e contam as muitas lutas legais que foi havendo para quebrar o poder das grandes companhias: “Because Americans and their leaders understood the importance of access to the marketplace, they intuitively recognized that democracy requires eliminating concentrations of power.” Até que algo mudou há sensivelmente 50 anos: “Two movements, the law and economics school from the University of Chicago on the right, and the consumer rights movement on the left, preached that legislative control of markets was corrupt.” Na sua perspectiva desde então venceu a tese de que o consumidor é rei e perderam-se direitos de cidadania. É algo que contestam: “Jeff Bezos and his fellow CEOs aren’t powerful sovereign-like entities because they are brilliant (…) They are governing us, because we the people have refused to do so through our public institutions. These men have merely stepped into the breach, filling up the void.”

David Dayen, editor executivo da The American Prospect num artigo na The Atlantic, também contesta este poder dos monopólios, só que em America’s Monopoly Problem Goes Way Beyond the Tech Giants chama a atenção para que o problema é muito mais vasto, pois “Whether you are shopping for pacemakers, sanitary napkins, or wholesale office supplies, you will find very few sellers. You think you have choices in grocery aisles or at car-rental counters, but the majority of consumer products come from a handful of companies. Competition is hardly stiff when even many store brands are just renamed versions of market-leading products; at Costco, the batteries come from Duracell and the coffee from Starbucks.”

Mas também há alguns argumentos a considerar do lado das Big Tech, e eles são recordados num editorial do Wall Street Journal, Big Tech’s Antitrust Paradox, o qual começa precisamente por notar que “Everyone seems to hate America’s giant tech companies these days—except the hundreds of millions of people who use their products.” Só que este argumento sempre foi o dos monopólios estabelecidos, contaria pouco não existissem outros, nomeadamente o facto de “The American giants also operate in a global economy with emerging competitors, especially from China. Breaking up U.S. tech companies would be a gift to ByteDance, Alibaba, Baidu and Tencent, among others. Alibaba wants to elbow into Amazon’s data cloud business in Europe. Politicians who are fretting about China’s drive for global economic dominance should think twice before dismantling the U.S. firms that invest heavily in artificial intelligence and can compete world-wide.” E é aqui, ou por aqui, que percebemos a dificuldade que referimos logo de entrada, a dificuldade de encontrar uma boa solução, pois “The burden is on the critics of Big Tech to prove genuine damage, and then propose solutions that don’t do more harm than good.”

E por esta semana é tudo. É possível que a leitura desta newsletter o leve a “googlar”, é possível que a tenha lido num aparelho da Apple, ou então usando um aplicativo da Google, é possível que a partilhe no Facebook ou no WhatsApp, é até possível que fique tentado a encomendar qualquer coisa à Amazon. A tecnológicas são mesmo parte do nosso dia-a-dia. Pense nisso, para o melhor e o menos bom. Tenha bom descanso, boas leituras, e boas férias se for caso disso.

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