A imprensa financeira internacional tem chamado à atenção para o dilema que os gestores dos grandes bancos internacionais enfrentam, na construção das suas mensagens, numa conjuntura de abrandamento da economia. Podíamos substituir gestores por governantes ou banqueiros centrais que estamos perante o mesmo problema.

O problema é este: se derem demasiado destaque ao abrandamento ou mesmo se usarem a palavra começada por “R” (de Recessão) correm o risco de precipitarem a crise pela falta de confiança que vão gerar, por via de adiamentos de consumos e especialmente investimentos. Se não falarem do abrandamento da economia, que está a afectar especialmente a Europa e os Estados Unidos, vão parecer idiotas e metidos numa bolha fora da realidade, assustando igualmente as pessoas.

Todas as palavras terão de ser bem medidas, pelos governantes e personalidades com responsabilidades na política económica, assim como pelos gestores dos bancos e banqueiros centrais.

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