Nas tocantes e muito merecidas homenagens a Roger Scruton, tem sido muito apropriadamente sublinhado o desafio intelectual que ele corajosamente manteve contra a(s) esquerda(s) politicamente correcta(s). Receio, no entanto, que esse fundamental desafio intelectual de Scruton contra a(s) esquerda(s) tenha permitido esquecer o desafio intelectual que ele também lançou contra a(s) direita(s).

Este desafio contra a(s) direitas(s) pode ser resumido numa pergunta muito simples que ele refere em várias das suas obras: por que motivo o termo “conservador” só é utilizado com orgulho nos países de língua inglesa e, por contraste, é cuidadosamente evitado na Europa continental?

A resposta politicamente correcta entre os ‘conservadores’ do continente europeu consiste em dizer que eles são vítimas do sectarismo revolucionário do Iluminismo continental e dos seus herdeiros, a esquerda iluminista (e agora também a ‘nova esquerda’ niilista e pós-moderna) continental.

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