As Eleições Legislativas de 30 de janeiro último determinaram uma surpreendente maioria absoluta do PS, fruto da sua capacidade de capitalizar o voto útil da esquerda e da estrema esquerda, e da incapacidade do PSD de conseguir capitalizar em si o voto útil do centro/direita e de suster o crescimento do Chega e da Iniciativa Liberal.

O que fica de espaço de intervenção política para o PSD no novo quadro definido pelas Legislativas de 2022, sendo curto e concorrido, é verdadeiramente aliciante e exige uma ação política diferente, acutilante e bem enraizada no Território e nas Pessoas.

De facto, no novo ciclo político que o PSD vai abrir neste ano de 2022, tem de assumir com coragem a sua reforma interna, organizacional e de estrutura territorial, tem de assumir um discurso político presente e acutilante com especial acuidade nas novas agendas da transição climática, energética e digital, ao mesmo tempo que tem de dar importância política aos seus Autarcas Municipais e de Freguesia, aos seus Dirigentes Regionais dos Açores e da Madeira, colocando também os seus Deputados a trabalhar verdadeiramente junto dos Cidadãos que representam.

O PSD tem ser o Partido do Território e das Pessoas, da Coragem e da Energia Positiva. Aos problemas dos Portugueses, o PSD tem de responder com esperança, com uma oposição firme e consistente em toda a linha e com propostas alternativas, mostrando à sociedade um caminho melhor para Portugal.

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A aposta que o PSD tem para fazer no futuro próximo, exige a coragem determinada e conhecedora de gente com provas dadas na vida real, na gestão do território e na proximidade que sabe comunicar com as Pessoas.

Um Novo PSD para Portugal é uma necessidade da Democracia Portuguesa, é a forma mais nobre que o PSD tem de honrar a sua história e o seu notável passado, fazendo diferente no futuro que vai chegar a cada dia, garantindo também a sua relevância liderante na gestão da política e da vida social e económica do Nosso País.

O tempo que temos pela frente é de Mudança, com um Governo PS de maioria sem a dependência do PCP e do BE, e com um PSD renovado e inovador, em crescimento sustentado, que faça assentar em si a liderança da Oposição, o desenvolvimento e o crescimento de uma credível Alternativa de Governo para Portugal.