Metade do cartaz da sexta edição do Festival Internacional de Música Exploratória de Londres (LIFEM), que arranca a 29 de outubro, é composta por cantores e músicos lusófonos de África e América do Sul.

Os brasileiros Badi Assad e Gaio de Lima vão abrir o evento, enquanto a cabo-verdiana Carmen Souza e a moçambicana Maiuko fecharão o festival, a 1 de novembro.

O promotor, o português Miguel Santos, garante que a seleção surgiu na sequência da escolha do tema desta edição, que se centrou nos continentes do africano e sul-americano.

“O meu objetivo é sempre descobrir novos artistas e géneros musicais. Nos anos anteriores os temas foram a Escandinávia e a Finlândia, nos próximos anos deverão ser o minimalista e depois a música ambiental”, afirmou à agência Lusa.

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Nos outros dois dias sobem ao palco o guineano Mosi Conde e a maliana Ami Koita (30 de novembro), a sudanesa Amira Kheir e o senegalês Amadou Diagne.

O LIFEM surgiu em 2009, um ano após o fim do Festival Atlantic Waves, que Miguel Santos ajudou a criar com o apoio da Fundação Gulbenkian e que promovia a música de língua portuguesa no Reino Unido.

“É uma progressão natural, porque no Atlantic Waves também havia a colaboração de artistas lusófonos com músicas do mundo inteiro. Este é um festival internacional de todo o tipo de música e onde os lusófonos podem aparecer”, vincou.