Numa movimentação sem precedentes desde o nascimento do grupo Air France-KLM, a maioria dos pilotos da Air France entraram em greve entre 15 e 28 de setembro para se oporem ao projeto de desenvolvimento da filial de baixo custo Transavia France.

O impacto do conflito social reduziu o volume de negócios em 416 milhões para 6.690 milhões (menos 6,7%), o que significa que os resultados líquidos caíram 32% para 100 milhões, indica a companhia aérea em comunicado.

A transportadora sublinha que, excluindo o impacto da greve e as alterações nas taxas de câmbio, o volume de negócios foi praticamente estável (mais 0,2%).

O diretor financeiro prevê que os efeitos da greve possam estender-se ao último trimestre do ano, com um atraso nas reservas.

A empresa diz-se determinada, “sem pôr em causa os fundamentos do plano” de crescimento com 2020 no horizonte, a limitar as consequências da greve, ao adaptar os programas de investimento e “gerindo de forma dinâmica a sua carteira de ativos”.

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