A Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa (FPMPT) quer introduzir, a partir de 2015, os matraquilhos no desporto escolar e universitário, disse nesta segunda-feira à agência Lusa o seu presidente, Vítor Bessa. Os primeiros contactos começaram a ser feitos em todo o país junto das câmaras municipais, por os responsáveis entenderem ser fundamental o apoio das autarquias, com o objetivo de arrancar com o projeto em 2015.

“A partir de 2015 vamos tentar entrar nas escolas e fazer o campeonato nacional de escolas e universidades. Isso será importante para trazer mais jovens a disputar o campeonato da federação. Já estamos a entrar em contacto com as câmaras do país, mas é um longo processo, é demorado. Queremos que esteja implementado a partir de 2016”, explicou Vítor Bessa.

Na opinião do dirigente, essa é a melhor forma de aproximar os mais jovens – hoje muito assediados pelos jogos eletrónicos – da modalidade, considerando que através dos estabelecimentos de ensino será possível chegar a “alguns milhares” de alunos, desde que existam mesas e competição. “As escolas, neste momento, são quem poderá dar mais à modalidade”, salientou hoje o presidente da FPMPT, na Covilhã, durante o Campeonato Nacional de matraquilhos, o maior evento da disciplina realizado em Portugal, disputado por 400 jogadores, o dobro do habitual.

Com a proliferação dos jogos eletrónicos, os mais jovens foram deixando de ter o mesmo entusiasmo pelos matraquilhos, jogo criado em 1936, durante a Guerra Civil espanhola, para que os feridos que não podiam praticar futebol tivessem com que se entreter.

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