Basta passar por Vilamoura, Albufeira ou qualquer outra estância balnear concorrida nesta época para perceber que sol, álcool e férias é uma combinação que potencia as relações ocasionais. No que respeita às mulheres, essa percepção tem agora sustentação científica: o facto de estarem longe de casa e a realidade a que estão habituadas ter ficado para trás torna-as mais livres e espontâneas.

Um novo estudo debruçou-se sobre os riscos que as mulheres estão dispostas a correr quando são turistas. Para isso, os investigadores questionaram 850 mulheres americanas, com idades entre os 18 e os 50 anos, sobre as suas atividades quando estavam num país estrangeiro. E descobriu-se que as próprias mulheres têm consciência do seu comportamento sexual mais arriscado quando estão além-fronteiras, com noites de sexo desprotegido a acontecerem com frequência principalmente quando o álcool é quem mais ordena.

Segundo os investigadores uma mudança de cenário opera um “clique” na mente das mulheres que se deixam ir. Já as consequências de tal comportamento, como contrair uma doença sexualmente transmissível, nem cruzam o pensamento das mulheres. O grande culpado? O álcool.

Liza Berdychesvsky disse à Bustle que “talvez porque no dia-a-dia as pessoas têm horários para tudo e têm de ser disciplinadas isso faça com que quando se encontrem numa situação em que não há horários nem controlo social, e que a única hora que deve ser decorada é a hora do voo de regresso, se libertem de barreiras psicológicas e inibições”.

A noção destes comportamentos de risco em altura de férias levou já as autoridades australianas a colocar um poster no aeroporto de Sidney a aconselhar os turistas a usar preservativo. Talvez outras cidades sigam o exemplo em breve.

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