Perante uma casa em ruínas debaixo do calor de Ourique, a mente da fotógrafa Tânia Pinto enche-se de pontos de interrogação. De que cor eram estas paredes? Quem vivia do outro lado daquela porta meia destruída? Porque é que viraram costas a esta casa? Nunca encontrou respostas, na verdade. Mas encontrou um universo para fotografar. Agora, o resultado de tantas perguntas pode ser visitado na exposição “É tão grande o Alentejo”, até 31 de agosto na Biblioteca Municipal de Ourique.

Tânia Pinto – cujo trabalho pode ser visitado nesta página de Facebook – tirou um curso de fotografia no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing. Ficou por Lisboa vários anos, mas regressou ao Alentejo onde agora se cruzou com este projeto. A missão é “explorar o vasto mundo das ruínas que estão entregues à voragem do tempo”. No Alentejo, considera a artista, as ruínas vêm acompanhadas por uma sensação de tristeza e de mistério que não é “uma agressão à paisagem natural”, mas antes uma reunião com o ambiente.

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