Os partidos de esquerda têm acusado o PSD de ser obcecado por SMS, já que tem particular interesse em ter acesso às mensagens escritas entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, António Domingues. O partido continua, no entanto, a apostar nas redes sociais e noutras formas de comunicação. Em ano de autárquicas, o PSD decidiu ativar o “Messenger do PSD“, no Facebook, garantindo que está “disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, em qualquer parte do mundo, e à distância de um clique para todos os cidadãos que queiram falar com o partido.”
O vídeo promocional lançado pelo partido é este:
De acordo com o partido, o Messenger da página oficial do PSD no Facebook passa a ser “um assistente virtual, pronto a responder a todas as perguntas acerca do partido: notícias, agenda, filiação, newsletter, pagamento de quotas, entre muitas outras possibilidades.”
O PSD justifica que esta é a forma de ter uma comunicação “ainda mais eficaz com os seus quase 140 mil seguidores nesta rede social, assumindo-se como pioneiro nesta frente, tanto no plano nacional como no plano político“.
O PSD tem apostado na comunicação online e recentemente, seguiu o exemplo dos clubes de futebol que criaram campanhas de “sócio num minuto”. Nos últimos meses, o PSD criou o “Militante num click“, em que as pessoas se podem tornar militantes sociais-democratas online.
O secretário-geral Matos Rosa explica, a propósito desse plano, que o PSD se orgulha de ser “um partido aberto para todas as pessoas, feito de pessoas e para elas” que não distingue militantes”com base na origem ou qualquer outro critério.”