O Estado português vai voltar aos mercados na próxima semana com dois leilões de dívida, um a dez e outro a 28 anos, com que espera arrecadar até 1.000 milhões de euros.

Em comunicado emitido esta sexta-feira, o IGCP, a agência que gere a dívida pública portuguesa, informa que vai realizar no dia 12 de julho, quarta-feira, “dois leilões das Obrigações do Tesouro com maturidade em 14 de abril de 2027 e a 15 de fevereiro de 2045”.

O montante indicativo global que o Estado espera conseguir encaixar com estas operações oscila entre os 750 milhões e os 1.000 milhões de euros. O último leilão de obrigações a 10 anos aconteceu no mês passado quando a agência liderada por Cristina Casalinho colocou 750 milhões de euros com uma taxa de juro média de 2,851%.

A última emissão de mais longo prazo foi feita em 2015 quando, em janeiro daquele ano, emitiu através de um sindicato bancário 2.000 milhões de euros em dívida a 30 anos e, em abril, reabriu uma linha da mesma maturidade, tendo colocado mais 500 milhões de euros no mercado. A taxa de juro média foi de 4,1% em ambos os casos.

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