A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselhou as grávidas a evitar viajar para a Ilha de Santiago, em Cabo Verde, devido ao surto de malária. A informação foi divulgada esta quinta-feira, através de um comunicado no site da DGS, onde se lê que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou, este mês, o surto de malária na cidade da Praia (Ilha de Santiago).

O organismo liderado por Francisco George refere ainda que, no caso de se tratar de uma viagem inadiável, as grávidas “deverão recorrer à Consulta do Viajante ou ao médico assistente”. A DGS também aconselha os restantes viajantes a marcarem uma “Consulta do Viajante ou com o médico assistente” pelo menos quatro semanas antes da viagem.

O organismo faz ainda uma lista de recomendações para evitar a picada de mosquitos, que passa por aplicar repelentes em adultos e crianças ao longo do dia; colocar redes mosquiteiras em carrinhos de bebé e berços; escolher um alojamento com ar condicionado — caso não tenham, deve-se recorrer às redes mosquiteiras nas camas; e utilizar roupas largas, de cores claras e fibras naturais “e que diminua a exposição corporal à picada dos mosquitos (camisas de manga comprida, calças e calçado fechado)”.

Aqueles que tenham regressado de Cabo Verde e tenham sintomas como febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e mal-estar, “até seis meses após o regresso”, devem contactar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou o médico assistente.

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