Foi em plena Volkswagen Arena, em Wolfsburg, na sede da marca, que o construtor tornou públicos os planos para a futura geração do Golf. Perante uma plateia composta por 180 directores da casa e representantes de 120 fornecedores, Ralf Brandstatter e Karlheinz Hell, o primeiro membro da administração e o segundo responsável máximo da divisão de veículos compactos, anunciaram que a 8ª geração do Golf irá começar a ser produzida a partir de Junho do próximo ano.

O Golf é o veículo mais vendido na Europa e, de longe, o mais importante dentro da gama da Volkswagen, pelo que o anúncio da chegada de um novo modelo é sempre um acontecimento. Mas é raro ser revelado publicamente com tão grande antecedência, especialmente porque em 2017 a marca vendeu quase um milhão de unidades, e ainda tem de disputar o mercado durante mais cerca de ano e meio.

O próximo Golf vai permitir-nos entrar na era dos veículos completamente conectados e capazes de oferecer uma série de funções avançadas de condução autónoma”, afirmou Hell. “Passaremos a ter muito mais software a bordo, o modelo estará sempre online e seremos a referência no que respeita à conectividade e segurança”, concluiu o responsável pelo Golf.

Pelo seu lado, Brandstatter, garantiu que “juntamente com a gama I.D., a introdução da nova geração do Golf será o lançamento mais importante” da marca.

Não houve grandes revelações em relação às especificações do novo modelo, com a Volkswagen a admitir apenas que 80% dos fornecedores actuais vão continuar associados à próxima geração. Ainda assim, é expectável que o próximo Golf venha a usufruir de mais versões híbridas plug-in, e não apenas o sucessor do actual GTE, continuando a oferecer motorizações a gasolina e diesel, pois estas últimas continuam a ter grande aceitação junto dos potenciais clientes.

Porém, e preparando já o futuro, em que os motores diesel vão ser banidos de algumas cidades europeias a partir de 2025, deverão surgir várias propostas híbridas a gasolina, que recorrendo a sistemas de 48V – como o utilizado pelo Audi A8 –, serão capazes de diminuir os consumos para valores mais próximos dos motores turbodiesel, ou até mesmo inferiores.

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