A exposição de Pires Vieira tem, de acordo com o museu, curadoria de Adelaide Ginga e vai estar patente na instituição até 14 de setembro. Nascido no Porto, em 1950, Vitor Manuel Pires Vieira, que frequentou Arquitetura na Escola de Belas Artes de Paris e Urbanismo na Faculdade de Vincennes, construiu, ao longo de quase cinco décadas, um percurso importante nas artes plásticas.

As primeiras obras de Pires Vieira, 64 anos, datam de 1969 e as primeiras exposições individuais, em Portugal, tiveram lugar em 1971, quando ainda estava exilado em França. Regressado a Lisboa depois do 25 de Abril, o artista participou em mostras individuais na Galeria Quadrum e coletivas como a exposição itinerante “Pena de Morte, Tortura, Prisão Política”, em 1976, e na histórica iniciativa de Ernesto de Sousa “Alternativa Zero”, de 1977.

O MNAC criou uma parceria com a Fundação Carmona e Costa para contemplar uma visão de conjunto do percurso criativo deste artista, apresentando uma seleção de obras produzidas desde finais de 1960 até ao início do século XXI, enquanto na fundação, em Lisboa, ficará patente grande parte da obra em papel de Pires Vieira, igualmente desde finais dos anos 1960, até à atualidade.

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