O stalking é uma forma de agressão. Consiste num conjunto de comportamentos de assédio persistente de um stalker a uma vítima. Para que este género de perseguição termine ou pelo menos que consiga lidar melhor com ele, adote uma estratégia de proteção baseada em algumas atitudes.

  • Evite a comunicação com o autor das agressões. Elimine o contacto e o confronto com o stalker, de modo a desincentivá-lo. Quer sejam mensagens escritas, emails, telefonemas ou outras formas de interpelação. É essencial que resista a responder ao agressor;
  • Conte à sua família, amigos e até vizinhos o que se está a passar para que, também eles, estejam alertados para a situação e possam identificar o agressor. Perseguir as pessoas com quem a vítima interage é prática habitual do stalker. Da mesma forma, é importante que avise as pessoas que estão nos sítios que frequenta habitualmente, quer sejam os colegas de trabalho, de escola, do ginásio ou de outra atividade, e orientá-los para que não deem nenhuma informação sobre a sua vida;
  • Siga outros caminhos que não os habituais, ou troque regularmente de percurso, sugere a APAV. Uma das atitudes mais frequentes no agressor é seguir a vítima e frequentar os mesmos sítios que ela. O stalker traça o percurso de vida do alvo, estuda as horas e as rotinas quotidianas. Baralhá-lo é uma boa opção.
  • Registe todo o tipo de incidentes suspeitos, com todos os pormenores que conseguir detetar: data e hora, a roupa que o agressor tinha vestida, o que aconteceu, quem estava presente e outras pontos importantes.
  • Por fim, o maior conselho: consulte a polícia logo que alguma situação ocorra. Denunciar é sempre a melhor opção, explica a associação, para que se faça pressão no sentido de criar uma legislação específica que cubra os casos de stalking. Neste momento, a condenação pelos crimes de stalking acontece recorrendo a outro tipo de situações, como invasão da vida privada ou ameaça.

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