A segunda fase de acesso ao ensino superior terminou com a admissão de 8602 novos estudantes nas universidades e politécnicos, mas esta segunda fase de candidaturas deixou 70 cursos sem ninguém. A maior parte deles foi no ramo da Engenharia, que deixou 45 cursos vazios em todo o país. No total, foram colocados 10.492 alunos mas desse leque, 1890 já tinham sido colocados na primeira fase tendo desistido dos cursos e voltado a tentar a sua sorte.

As engenharias foram os cursos mais renegados desta fase, tendo sido também neste ramo que se registaram os cursos com mais vagas por ocupar: o Instituto Politécnico de Lisboa ficou com 105 lugares por preencher em Engenharia Eletrotécnica e outros 98 em Engenharia Mecânica. Já a Universidade de Coimbra ficou muito aquém na Engenharia Civil – apenas seis das 105 vagas disponíveis foram ocupadas.

Os dados relativos às entradas na faculdade nesta segunda fase mostram uma quebra acentuada de ingressos face ao ano passado, tendo entrado menos 609 alunos. Uma quebra que contraria os ganhos da primeira fase de acesso, que tinha assistido a mais 363 entradas do que no ano passado.

Não se sabe ainda ao certo, no entanto, quantos novos estudantes tem este ano o ensino superior universitário. É que do total de colocados na primeira fase (37.778), 4439 acabaram por não se inscrever e outros 1890 mudaram de curso. Na segunda fase ficaram colocados 10.492 alunos, mas falta confirmar quantos se vão efetivamente matricular.

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O curso onde a média de entrada foi a mais alta foi Medicina da Universidade do Minho, onde entrou um único aluno com média de 18,87. Logo a seguir aparece Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, também com mais um aluno que ocupou a única vaga disponível, aí com média de 18,85 valores.

No outro extremo da escala surgem-nos quatro cursos dos Politécnicos de Bragança (Línguas para Relações Internacionais e Dietética e Nutrição), Portalegre (Agronomia) e Beja (Turismo), onde o último estudante colocado entrou com a nota mínima possível: 9,50 valores.

As matrículas decorrem a partir de hoje e até 29 de setembro, altura em que se saberá ao certo qual a composição do ensino superior neste ano letivo de 2014/2015.