A Rioforte quer que o Tribunal do Luxemburgo volte atrás na decisão de não colocar a “holding” do Grupo Espírito Santo (GES) sob gestão controlada, o que colocou a empresa à beira da insolvência. A administração vai argumentar que esse mecanismo é o que melhor serve os interesses de todos os credores.

O Expresso avança neste sábado que o pedido de recurso vai ser entregue segunda-feira no Tribunal do Luxemburgo, o mesmo que no último dia 17 de outubro não aceitou o pedido da Rioforte para que esta fosse colocada sob “gestion contrôlée”. O jornal indica que a administração vai tentar convencer o tribunal de que essa solução permitiria recuperar mais dinheiro para os credores e envolve-los no processo de reestruturação e alienações.

A derrocada das ações da PT SGPS na bolsa de Lisboa, desde a decisão do Tribunal do Luxemburgo, será utilizada para ilustrar a forma como o mercado e os investidores avaliam cada uma das opções. As ações ressentiram-se da perceção no mercado de que a recusa da gestão controlada praticamente encaminharia a Rioforte para a falência e, assim, a PT recuperaria ainda menos dos 897 milhões de euros que emprestou à empresa em abril.

A Rioforte tem uma dívida total de 2.700 milhões de euros, que inclui os quase 900 milhões de euros emprestados pela PT.

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