A Grande Sinagoga de Paris não abriu as portas sexta-feira à noite para os serviços religiosos que antecedem o Shabbat, depois de ter sido evacuada durante o cerco ao supermercado que acabou com cinco mortos – o sequestrador e quatro reféns, avança o jornal Le Monde. Este facto não se repetia desde a II Guerra Mundial, conforme lembra o jornal The Jerusalem Post.
Tanto a sinagoga como as ruas do bairro histórico judeu de Les Marais foram fechadas pela polícia francesa por questões de segurança durante o ataque ao supermercado judaico em Porte de Vincennes, apesar dos incidentes terem acontecido longe do local.
Kalifat Francis, vice-presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (CRIF), confirmou à televisão i24News que a polícia francesa reforçou a proteção a instituições judaicas como escolas e sinagogas, depois do ataque à redação do jornal Charlie Hebdo.
Entre os reféns que morreram durante o sequestro ao supermercado em Paris, estavam Yohan Cohen, 22 anos, Yoav Hattab, 21 anos, Philippe Braham, de cerca de 40 anos, e François-Michel Saada, de cerca de 60 anos, confirmou o CRIF à imprensa francesa.
O Shabbat é o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo.