Mais de 400 crianças soldado foram libertadas no ano passado pelos militares de Myanmar, confirmaram hoje as Nações Unidas, um número recorde desde que o exército “Tatmadaw” assinou um pacto com a ONU sobre este tema em 2012.

Não existem dados que possam ser verificados sobre quantas crianças estão atualmente ao serviço dos militares de Myanmar, que têm sido acusados de abuso de direito, incluindo o recrutamento forçado de menores para detetar minas humanas.

Desde que o pacto foi assinado, um total de 595 crianças foram libertadas, com 70% das libertações – 418 – a terem lugar nos últimos 12 meses, incluindo 42 na sexta-feira, adianta as Nações Unidas.

“No período de um ano, este é um número recorde de crianças que saíram das Forças Armadas, refletindo os esforços acelerados do governo de Myanmar e do Tadmadaw para acabar com a prática de recrutamento e uso de crianças”, disse a coordenadora das Nações Unidas em Myanmar, Renata Lok-Dessallien.

Todos os que foram libertados pelos militares tinham menos de 18 anos.

Em outubro, o Presidente norte-americano, Barack Obama, decidiu manter Myanmar na lista dos países sujeitos a sanções das Nações unidas pelo seu uso de crianças soldado.

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