901kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Estado Islâmico diz que matou um dos reféns japoneses

Este artigo tem mais de 5 anos

Vídeo terá a imagem do refém ainda vivo a segurar uma imagem do homem executado. O Governo japonês ainda está a verificar a informação.

O prazo de entrega do pagamento do resgate terminava esta sexta-feira
i

O prazo de entrega do pagamento do resgate terminava esta sexta-feira

O prazo de entrega do pagamento do resgate terminava esta sexta-feira

Um dos dois reféns japoneses terá sido executado pelo Estado Islâmico depois de ter passado o prazo que o movimento terrorista deu ao Governo japonês para pagar um resgate de 200 milhões de euros. A veracidade do vídeo publicado nas redes sociais está a ser verificada pelas autoridades japonesas, que ainda assim já condenaram a execução. O primeiro-ministro japonês reuniu-se de emergência para debater a situação.

A notícia começou a ser divulgada nas redes sociais pelo Estado Islâmico, refere o Twitter do grupo que monitoriza as atividades terroristas SITE Intelligence Group, que mais tarde confirmou ter visto o vídeo – uma fotografia do jornalista Kenji Goto a segurar a fotografia do que parece ser o amigo decapitado, Haruna Yukawa, enquanto numa gravação de fundo implora que lhe poupem a vida. Na gravação, Kenji Goto revela ainda uma alteração das exigências do EI – a libertação de Sajida al-Rishawi, uma mulher que está presa na Jordânia desde 2005 pela tentativa de um ataque suicida.

https://twitter.com/siteintelgroup/status/558996867250663425

O vídeo não segue o formato habitual do EI – não tem a bandeira preta e branca, a execução não é filmada e não foi disponibilizada em nenhum canal oficial. A veracidade ainda não foi confirmada oficialmente e os próprios apoiantes do grupo terrorista duvidam da veracidade do mesmo. O site Al Furqan, ligado ao movimento terrorista não publicou o vídeo da alegada morte do japonês, ao contrário do que fez no passado em situações semelhantes, nem confirmou a mesma, segundo a Bloomberg.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Yoshihide Suga, número dois do governo japonês, embora condene a possível morte de Haruna Yukawa, considerando-o um “ato de violência abominável”, ainda não confirmou oficialmente a morte. “Um novo vídeo aparentemente mostrando Kenji [Goto] foi colocado na Internet. Estamos a recolher informação.” Yoshihide Suga exige ainda a libertação imediata de Kenji Goto.

Num vídeo publicado na internet no dia 20 de janeiro, o Estado Islâmico dava 72 horas para o governo japonês pagar um resgate de 200 milhões de dólares (cerca de 173 milhões de euros). A ameaça de morte dos cidadãos japoneses surge como um ato de retaliação porque o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, concedeu, no dia 17 janeiro, uma ajuda não militar de 200 milhões de dólares – o mesmo valor do resgate – para as nações a combater o Estado Islâmico.

O governo japonês nunca disse que não pagaria o resgate e afirmou, segundo a Bloomberg, ter tentado contactar os raptores na sexta-feira sem sucesso. Não seria a primeira vez que o Japão pagava o resgate de cidadãos. Em 1999, gastou três milhões de dólares para assegurar a libertação de quatro especialistas em minas que estavam retidos no Quirguistão.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.