O número de mortos pela epidemia de Ébola nos três países africanos mais afetados pela doença — Serra Leoa, Libéria e Guiné-Conacri — ultrapassou a barreira das 9.000 pessoas, divulgou esta sexta-feira, em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A mais recente contagem, datada de terça-feira, aponta para 9.004 mortes causadas pelo vírus, que, desde o último balanço, matou mais dez pessoas na Guiné, elevando o balanço do país para 1.957 mortos, e mais 15 na Serra Leoa, onde o número de mortos subiu para 3.301. Na Libéria, o último registo, feito no domingo passado, referia o total de 3.746, não havendo novos dados disponíveis desde então.

O declínio no número de novos casos nas últimas semanas suscitou otimismo junto da comunidade internacional, que entretanto se mobilizou na luta contra o surto, nomeadamente sublinhando a necessidade de procedimentos mais seguros durante o enterro das pessoas mortas pela doença, já que aí reside um forte foco de contaminação.

Os novos casos revelam, porém, que a aplicação dos conselhos não está a ser fácil, com consequências dramáticas na Guiné, por exemplo, onde o enterro de uma pessoa morta pelo Ébola resultou na contaminação de 11 outras numa região próxima da Costa do Marfim.

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