O estudo anual da Universidade Nova de avaliação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) revela que, em 2014, mais de 10% dos portugueses não tiveram acesso a cuidados de saúde por falta de dinheiro, refere a TSF.

Para além da dificuldade em aceder aos serviços de saúde, o estudo, que traça os primeiros índices de eficácia e de qualidade no SNS, refere que cerca de 16% da população não comprou os medicamentos prescritos pelo médico devido ao seu custo elevado, mesmo em situações de doença crónica.

A investigação, realizada pela Information Management School da Universidade Nova, mostra ainda que metade dos portugueses considera que o estado de saúde afeta de forma negativa a qualidade de vida e a produtividade no trabalho. Em 2014, os portugueses faltaram em média a cinco dias de trabalho por motivos de doença, um número que representa um prejuízo de cerca de dois mil milhões de euros.

De acordo com a TSF, no ano passado, o estudo da Universidade Nova revelou que houve um retorno de 46 cêntimos por cada euro investido na saúde. Para além disso, referiu que por cada milhão de euros investido foi reduzido o absentismo em cerca de 12 anos.

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