Já só existem quatro rinocerontes-brancos-do-norte no Planeta. O número desceu esta segunda-feira depois da morte de Nabiré, uma fêmea de 31 anos, num jardim zoológico na República Checa. O animal não resistiu à infeção de um quisto com dimensões demasiado elevadas para ser tratado. A situação é particularmente alarmante já que o único macho remanescente tem 42 anos e já não se consegue reproduzir, escreve a National Geographic. Estima-se que, em média, um rinoceronte-brancos viva até aos 40 ou 50 anos.

“É uma perda terrível. Nabiré foi o rinoceronte mais amável alguma vez criado no nosso jardim zoológico. E não se trata apenas de estarmos muito afeiçoados a ela. A sua morte é um símbolo do declínio catastrófico dos rinocerontes devido à ganância humana sem sentido”, afirmou o diretor do jardim zoológico, Premysl Rabas, num comunicado citado pela CNN.

Os rinocerontes-brancos-do-norte foram caçados até se encontrarem em vias de extinção. O seu corno é altamente valorizado, acreditando-se na Ásia que permite curar várias doenças. É feito de queratina, uma proteína do qual também é feito o cabelo e unhas humanas.

O único macho vivo, Sudan, vive na reserva natural no Quénia Ol Pejeta Conservancy e encontra-se sob vigilância armada constante. O seu corno foi cortado para dissuadir os caçadores.

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