A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública reivindicou esta quarta-feira a reposição imediata dos salários e pensões e um aumento salarial de 4% para 2016, que garanta pelo menos um acréscimo de 50 euros a todos os trabalhadores.

“Exigimos a reposição imediata de todos os salários, subsídios e pensões que nos foram tirados desde 2011, incluindo as prestações sociais e o descongelamento das progressões”, disse a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, à agência Lusa.

Ana Avoila defendeu ainda a atualização dos salários e pensões de forma a compensar “o brutal aumento do custo de vida e a perda do poder de compra” dos funcionários públicos desde 2011, o que passaria por um aumento de 4%, com um mínimo de 50 euros por trabalhadores.

As reivindicações apresentadas pela sindicalista integram um documento da Frente Comum com as “linhas gerais para a construção da proposta reivindicativa comum para 2016, que deverá ser aprovada em cimeira de sindicatos a 21 de outubro.

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A coordenadora da Frente Comum explicou à Lusa que este ano o calendário sindical vai ser alterado devido à realização das eleições legislativas de 4 de outubro. Normalmente, os sindicatos da função pública apresentam a sua proposta reivindicativa ao Governo em setembro, mês em que devem ser iniciadas as negociações dos aumentos salariais do ano seguinte.

Ana Avoila considerou que “não faria o menor sentido apresentar a proposta reivindicativa ao atual Governo”. A Frente Comum reivindica ainda o aumento do subsídio de refeição dos atuais 4,27 euros para os 6,50 euros e a atualização das restantes matérias pecuniárias em 4%.

A reposição do pagamento do trabalho extraordinário nos anteriores valores e do horário semanal de trabalho nas 35 horas são outras das exigências da estrutura sindical da CGTP.