As pessoas idosas que sofrem carência de vitamina D conhecem um declínio cognitivo nitidamente mais rápido do que as que têm taxas normais, segundo um estudo publicado esta terça-feira.
“Em média as pessoas com fortes deficiências em vitamina D sofrem um declínio das suas capacidades mentais até três vezes mais depressa do que as que têm níveis adequados desta vitamina”, explicou Joshua Miller, professor de ciências da alimentação na Université Rutgers, no Estado de New Jersey, cujo estudo foi publicado na Revista da Associação Médica Americana, secção de Neurologia.
O estudo especifica que estas pessoas podem perder a memória. Segundo explica Miller, em declarações à agência Reuters, os autores do estudo “não estão particularmente surpreendidos com as descobertas porque é recente e crescente a literatura sobre as associações entre o estado da vitamina D e o risco de Alzheimer.”
Joshua Miller e a equipa da Universidade da Califórnia centraram atenções à associação entre os níveis de vitamina D no sangue e as alterações na memória e nas capacidades mentais em 318 adultos durante mais de 5 anos. Os participantes tinham idades a rondar os 76 anos.
A vitamina D, conhecida sobretudo por ser essencial para a saúde dos ossos, é obtida principalmente pela exposição ao sol, com a ação dos raios ultravioletas sobre um derivado do colesterol na pele. Também está presente no leite e em certos peixes.