A incerteza na economia da China e na política europeia e norte-americana estão a preocupar a BMW, afirmou a empresa no dia em que apresentou uma subida de 8,2% dos lucros do primeiro trimestre. O resto do ano não se afigura fácil para a empresa, reconheceu o presidente-executivo Harald Krüger, apesar de o ano ter arrancado com um aumento recorde nas vendas de veículos, que subiram 6% para 478.743 veículos.

Segundo o The Wall Street Journal, os lucros de 1,64 mil milhões obtidos pela BMW no primeiro trimestre comparam com os 1,52 mil milhões registados no mesmo período do ano anterior. As receitas caíram, contudo, ligeiramente para 20,85 mil milhões e os resultados operacionais baixaram 2,5%. A subida dos lucros explica-se, portanto, com um bom desempenho da divisão de serviços financeiros e menor carga fiscal.

“O nosso desempenho no primeiro trimestre é uma prova adicional da nossa capacidade de gerar resultados positivos nas nossas operações nucleares, apesar de um mercado volátil”, afirmou Harald Krüger, notando que “o fator decisivo para a BMW não é o lucro de curto prazo mas o crescimento sustentável e lucrativo”.

A BMW tem procurado apostar nas novas tecnologias e nos veículos movidos a energia elétrica. Mas perdeu recentemente para uma startup chinesa um conjunto de engenheiros que tinham um papel relevante no grupo alemão.

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