A Suzuki admitiu fraude em testes de emissões e de consumos no Japão. Segundo o presidente da marca, Osamu Suzuki, 2,1 milhões de veículos não fizeram o teste da forma correcta. A descoberta, feita na sequência de uma investigação interna levada a cabo pelo fabricante, após o escândalo dos consumos envolvendo a compatriota Mitsubishi, veio revelar “algumas discrepâncias nos valores das emissões e consumos entre aquilo que foram os resultados obtidos através dos métodos actuais de apuramento utilizados pela Suzuki e os valores alcançados pelo organismo oficial que homologa este tipo de resultados no Japão”.

Ainda segundo o fabricante japonês de Hamamatsu, os valores registados nos testes internos foram conseguidos por meio da análise individual e em ambiente controlado de componentes como os pneus, travões e transmissão, ao invés de através de um apuramento directo, em condições normais.

A Suzuki diz que o objectivo passava não por manipular os testes de consumos e emissões, mas porque estes são realizados na pista de Sagara, a qual se encontra localizada no topo de uma montanha, perto do mar, “onde os resultados acabam sendo fortemente afectados pelas difíceis condições atmosféricas”.

Os testes voltaram a ser feitos, da maneira correcta, com o fabricante a assegurar que “todos os valores já certificados permanecem dentro daquela que é a margem permitida, pelo que não será necessário emendar os números anunciados para os 16 modelos cuja comercialização é feita apenas no Japão”.

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