O índice de produção industrial apresentou em agosto uma variação homóloga positiva de 1,0%, dinamizado pela energia, tendo a secção das indústrias transformadoras recuado 2,5%, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em julho o índice de produção industrial tinha descido 1,5% homólogos, enquanto a secção das indústrias transformadoras tinha diminuído 3,9%.

Segundo o INE, o agrupamento de energia, com um contributo de 3,4 pontos percentuais (p.p.), “determinou a variação positiva do índice agregado”, com a variação homóloga deste agrupamento a situar-se em 20,3%, 9,2 p.p. superior à do mês anterior.

Já os restantes agrupamentos registaram contributos negativos, destacando-se o de bens de investimento, com um contributo de -0,9 p.p., resultante de uma redução homóloga de 6,3% (-2,2% em julho).

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O agrupamento de bens de consumo passou de uma variação homóloga de -6,5% em julho para -2,5% em agosto, tendo contribuído com -0,8 p.p. para a evolução do índice agregado.

Quanto à secção das indústrias transformadoras, passou de uma variação homóloga de -3,9% em julho para -2,5% em agosto, com a produção da secção de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio a subir 26,3% (mais 9,7 p.p. do que no mês anterior) e a variação homóloga da secção das indústrias extrativas a situar-se em -13,9% (-18,1% em julho).

Em termos de variação mensal, o índice de produção industrial recuou 1,1% em agosto (-0,9% em julho), tendo o agrupamento de bens de investimento sido “o que mais influenciou esta variação negativa, com um contributo de -1,7 p.p. e uma variação mensal de -11,4% (1,4% no mês anterior).

Em sentido contrário, o agrupamento de energia apresentou “o contributo positivo mais forte” (1,1 p.p.), em resultado de uma taxa de variação de 5,8% (-0,6% em julho).

No que se refere à secção das indústrias transformadoras, manteve a variação de -0,6% do mês anterior, enquanto a secção de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio aumentou 5,5% (variação de -0,3% em julho) e a das indústrias extrativas passou de uma variação mensal de -24,9%, em julho para 15,6% em agosto.