Estatísticas disponibilizadas no portal dos Serviços de Finanças respeitantes às transações de imóveis destinados a habitação que foram declaradas para liquidação do imposto de selo, indicam que o preço médio do metro quadrado sofreu uma descida de 2,1% em termos anuais e de 1,2% em termos mensais.

Com efeito, o número de frações transacionadas registou uma subida de 49,8% face a igual mês do ano passado – com 934 casas vendidas contra 466 – refletindo ainda um crescimento face a agosto, mês em que foram transacionadas 745.

Das três áreas de Macau, a península foi a única que registou uma queda do preço médio do metro quadrado — o valor caiu de 80.993 para 77.432 patacas (de 9.199 para 8.795 euros) — e aquela onde se verificou o maior número de transmissões (728 contra 372 em setembro de 2015).

O preço das casas manteve-se em alta na ilha de Coloane, com o valor médio a atingir 106.803 patacas (12.131 euros), o mais elevado das três zonas, onde foram vendidas em setembro apenas 21 frações (menos três relativamente a 2015).

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Já na ilha da Taipa, aumentaram, em termos anuais homólogos, tanto os preços das casas (de 87.950 para 89.963 patacas ou de 9.900 para 10.218 euros) como o número de vendas (de 70 para 185).

Desde a liberalização de facto do jogo em Macau, ocorrida em 2004, com a abertura do primeiro casino fora do universo do magnata Stanley Ho, o setor imobiliário tem estado sempre em alta.

No entanto, os preços começaram a cair no início de 2015, registando desde então flutuações.

O preço médio do metro quadrado das casas em Macau caiu 13% no cômputo do ano passado face a 2014.

O acesso à habitação, devido aos preços elevados, é um dos maiores motivos de queixa da população de Macau.