A Samsung parece estar em maus-lençóis. Após o escândalo com o Galaxy Note 7, os escritórios da empresa, na Coreia do Sul, foram invadidos pelas autoridades por suspeitas de corrupção. A marca é suspeita de financiar as atividades desportivas da filha de um amigo e confidente do Presidente Park Geun-hye.

Segundo a Al-Jazeera, a marca já confirmou que os seus escritórios foram invadidos esta terça-feira, sem mais detalhes, no âmbito de uma investigação de corrupção. A empresa terá transferido 3.1 milhões de dólares para uma empresa de Choi Soon-sil, amigo e confidente do Presidente sul-coreano, na Alemanha. O dinheiro terá sido utilizado para pagar os treinos de equitação da filha. As autoridades também estão a investigar a Korea Equestrian Federation e a Korea Horse Affairs Association.

Esta terça-feira, Park Geun-hye concordou em ceder algum controlo sobre os assuntos do Estado ao novo primeiro-ministro, depois de um escândalo sobre a suposta influência de Choi Soon-sil. O Presidente chegou a admitir que deixava Choi editar os seus discursos.

Choi foi preso, a 3 de novembro, por fraude e abuso de poder, acusado de usar a sua amizade com o Presidente Park para obter doações de grandes empresas, como a Samsung, a falsas associações sem fins lucrativos para seu ganho pessoal, avançou a BBC. Nos últimas dias, milhares de sul-coreanos saíram à rua, na capital de Seul, para protestar e exigir a demissão do Presidente Park.

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