Barack Obama solicitou quinta-feira ao Congresso mais dinanciamento para a Defesa em 2017, incluindo fundos para a guerra contra o grupo radical Estado Islâmico (EI). O pedido, dirigido ao presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Paul Ryan, inclui 5.800 milhões de dólares para o Pentágono e outra quantia igual a dividir entre o Departamento de Estado e a Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês).

Os 5.800 milhões de dólares para o Pentágono têm como destino as operações militares no Afeganistão e contra o grupo Estado Islâmico no Iraque e Síria. O valor para o Departamento de Estado e USAID é destinado a apoiar a estratégia não diretamente militar contra o EI, desde a assistência humanitária nas zonas libertadas até à melhoria da segurança para o contingente diplomático.

Com este pedido extraordinário, o valor para as operações exteriores do orçamento para o ano fiscal de 2017 ascenderia a 85.300 milhões de dólares.

“Derrotar o Daesh [Estado Islâmico], que representa uma ameaça imediata contra os nossos cidadãos, nosso país e nossos aliados, é uma prioridade absoluta para os Estados Unidos e devemos assegurar-nos que temos os recursos necessários para o fazer”, indicou o Departamento de Estado em comunicado.

Ash Carter, secretário da Defesa, instou por sua vez o Congresso, controlado pelos republicanos, a aprovar o montante que ajudará o seu departamento e o Governo em geral a proteger os Estados Unidos.

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