O Presidente da República afirmou, esta segunda-feira, querer avaliar com os parceiros sociais quais as medidas económicas e sociais que estes consideram importantes a médio prazo e se é possível ou não haver acordos.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o objetivo das reuniões desta segunda-feira é ouvir os parceiros sobre “o que é que é importante fazer económica e socialmente em Portugal” e perceber se “há acordo, não há acordo, onde é que há acordo, onde é que não há”, a pensar nos próximos três ou quatro anos.

“Não vamos discutir o Orçamento deste ano, o Orçamento do ano que vem, o que se passa daqui a um mês, ou dois ou três. Vamos olhar para o fim da legislatura, 2019, ou até para além dele, 2020”, declarou o chefe de Estado aos jornalistas, após ter inaugurado a sede de uma empresa, em Lisboa.

O Presidente da República disse que a agenda em debate “é muito mais vasta” do que o salário mínimo nacional, “é o diálogo social”, num momento em que “há um novo presidente do Conselho Económico e Social (CES)”, o antigo ministro da Saúde socialista António Correia de Campos.

“Portanto, começa um novo ciclo na vida do CES e agora trata-se, como defendi há pouco, de pensar o país a médio prazo”, acrescentou.

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