Seis pessoas, entre as quais o responsável do internato, foram detidas no âmbito do inquérito ao incêndio que, na noite de terça para quarta-feira, matou 11 meninas e uma funcionária do lar em Aladag, na província de Adana, acrescentou a Anadolu.
Uma fonte citada pela agência Associated Press disse que a saída de emergência do dormitório estaria fechada. Também o presidente da Câmara de Adana, Huseyin Sozlu, disse à Anadolu que, ou a porta de emergência estava fechada, ou as alunas, em pânico, não conseguiram abri-la. “O mais provável é que estivesse fechada”, disse.
O fogo, que terá tido origem numa falha elétrica, alastrou-se pelo edifício de três andares, onde dormiam alunas do ensino básico, e fez dois feridos, além dos 12 mortos.
Entretanto, as autoridades turcas impuseram um bloqueio informativo temporário, que impede a cobertura jornalística do incêndio, medida que justificaram com preocupações com a ordem pública e com o risco de prejuízo para a investigação.
A televisão turca mostrou imagens de um edifício com vários pisos a arder na cidade e bombeiros no local.