Os grandes nomes do mundo da culinária revelaram ao The Guardian o melhor que comeram em 2016. As experiências foram muitas e a maior parte dos pratos escolhidos foram degustados, pelos especialistas, em viagens por todo o mundo.

Uma melancia na China

Michael Zee, autor do livro de receitas “Symmetry Breakfast“, não é exigente. O melhor que comeu este ano foi uma simples (mas deliciosa) peça de fruta: uma melancia. O escritor foi visitar a irmã, uma fã de melancias, a Beijing e descobriu que na China as melancias são gigantes. Comprou uma e teve de transporta-la num carrinho até casa. Mas o esforço valeu a pena. Zee garante que não conseguia parar de comer:

Uma textura diferente de tudo o que já experimentei no Reino Unido e na América: como cristais de açúcar.

Cérebro de veado em Paris

Foi num pequeno e simples restaurante francês, o “Le Baratin“, em Paris, que o chef Dominique Ansel, dono do conceito restaurante Dominique Ansel Bakery, em Londres, experimentou cérebro de veado escalfado e assado, com molho de limão e batatas cozidas a acompanhar. Enquanto saboreava o prato, observou a chef Raquel Carena a cozinhar os deliciosos pratos enquanto o marido servia à mesa.

Gelado de café e pistácio em Milão

Rudy Tandoh, escritor de livros de culinária, partiu numa viagem romântica com a namorada durante cinco semanas por Itália e afirma que os dois devem “ter comido dois gelados por dia enquanto estivemos lá”. Em Itália encontraram os melhores gelados, na gelataria “Grom“. O melhor sabor que Rudy provou foi de café e pistácio, que era ao mesmo tempo amargo e doce.

Grom/Facebook

Batatas fritas com queijo feta na Austrália

A famosa Nigella Lawson, apresentadora de programas de tv sobre culinária, adora batatas fritas e é exigente quanto a elas. Quando as vê no menu, pergunta sempre se foram cortadas à mão (para si faz muita diferença). Respondem-lhe sempre que sim, mas nunca o são realmente. Ela sabe-o. Mas foi em Melbourne, no restaurante “Gazi” que comeu as batatas da sua vida: douradas e estaladiças — servidas com um molho grego com oregãos e queijo feta — que fazem valer a pena uma viagem de 10,496.05 milhas.

Gazi/ Open Table

Arroz preto em tinta de calamar em Londres

O “Pirata of Mayfair” é um restaurante espanhol em Londres, onde Fred Sirieix, diretor geral do restaurante londrino “Galvin at Windows”, comeu arroz preto com lulas: o arroz é cozinhado na tinta de calamar.

El Pirata/Facebook