Os acionistas do Banco Comercial Português (BCP) aprovaram esta segunda-feira por larga maioria (99,7%) a alteração do limite de blindagem dos direitos de voto no banco dos atuais 20% para 30%, numa reunião magna que decorreu em Oeiras.

“A assembleia-geral foi rápida e correu muito bem. O banco sai reforçado e vamos já pensar no futuro”, disse aos jornalistas o presidente executivo, Nuno Amado, no final dos trabalhos, que duraram menos de 20 minutos.

Em votação estava apenas um ponto único, relativo ao limite dos votos, o ponto dois da ordem de trabalhos da reunião magna que decorreu em Oeiras no início de novembro e em que foram aprovados os outros três pontos que estavam em votação.

A continuação nos estatutos do banco da regra que impõe limites aos direitos de voto foi aprovada na assembleia-geral de novembro, mas os acionistas ainda não tinham deliberado sobre se esse limite se mantinha nos 20% ou se era aumentado para 30%, algo que só foi decidido esta segunda-feira (depois de ter sido suspensa a assembleia-geral prevista para dia 21 de novembro).

Ainda não foi possível apurar o quórum que esteve esta segunda-feira representado na reunião magna do BCP, sendo certo que foi superior a um terço do capital total, o que permitiu a tomada de decisão.

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