O músico Cláudio Panta Nunes, violoncelista dos Corvos, morreu no domingo, em Lisboa, depois de vários meses afastado dos palcos por razões de saúde. O músico fazia parte dos Corvos há mais de uma década.
Natural de Sintra, o músico estudou trompete na Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme e prosseguiu os estudos no Conservatório Nacional, onde transitou para violoncelo, e na Escola Superior de Música de Lisboa. Antes dos Corvos, Cláudio Panta Nunes fez parte da Banda do Exército. Apesar do desaparecimento do músico, os Corvos manterão os concertos já agendados, nomeadamente a 4 de fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, avança a agência Lusa.
Os Corvos surgiram em 1998 e integravam atualmente Pedro Teixeira Silva (violino), Tiago Flores (violino), Luís Santos (viola d’arco), Cláudio Nunes (violoncelo), Pedro Silva (bateria) e Nuno Correia (baixo). Têm vários álbuns editados, entre discos de versões e originais, entre o quais “Corvos visitam Xutos” (1999), “Post Scriptum” (2001), “Medo” (2010) e “Corvos convidam” (2015).
O velório decorrerá esta segunda-feira, a partir das 16h30 horas em Almoçageme, no Cine Teatro José Gomes da Silva, instalações da SRMA. O funeral será realizado terça-feira, a partir das 15h30.
Cláudio Panta Nunes morreu no dia em que a Sociedade Recreativa em que se iniciou como músico, e onde o pai é hoje o maestro da banda filarmónica, completou 125 anos. Uma triste coincidência que aquela agremiação registou na sua página do Facebook.