Foi o próprio Oliver Blume, presidente da Porsche, em entrevista à Autocar, quem reiterou que o primeiro modelo totalmente eléctrico da marca será posicionado abaixo do Panamera, e oferecerá uma autonomia de 500 quilómetros. Ao que tudo indica, o modelo de produção em série derivado do fantástico Mission E, com nome definitivo ainda por conhecer, também herdará desse protótipo que o antecipou o sistema de carregamento ultra-rápido, com 800 Volt e capaz de repor em apenas 15 minutos 80% da carga da bateria… ou mesmo bastante menos. Uma solução que poderá envolver tanto a Hitachi como a Efacec – como o Observador já aqui deu conta, os primeiros supercarregadores de 350 kW da empresa portuguesa tiveram como destino, justamente, a Porsche.

Não menos interessante, o facto de Oliver Blume ter revelado que a nova berlina eléctrica desportiva da Porsche será declinada numa verdadeira gama, com várias versões com distintos níveis de potência – um pouco à semelhança do que a Tesla tem feito com os seus modelos. O paralelismo com a marca norte-americana nem sequer termina aqui, já que a Porsche também prevê efectuar remotamente actualizações e upgrades de software, capazes de aumentar a potência do veículo caso seja esse o desejo do seu proprietário, e o seu manancial técnico assim o permita. No caso do Mission E, os motores dianteiros e traseiros ofereciam uma potência combinada de quase 600 cv.

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