Os veículos pesados de mercadorias e de passageiros, incluindo os autocarros da rodoviária Carris, ficarão proibidos de circular no Viaduto de Alcântara, em Lisboa, disse à Lusa fonte oficial da Câmara Municipal.

Os veículos pesados de mercadorias já estavam proibidos de circular naquela estrutura, que foi reaberta esta segunda-feira ao trânsito, depois de a circulação ter estado condicionada no tabuleiro do viaduto, no seguimento de um desvio num dos pilares.

Fonte oficial do município adiantou esta segunda-feira que também os veículos pesados de passageiros ficam proibidos de circular naquela infraestrutura que liga Alcântara-Terra a Alcântara-Mar. “Os veículos pesados, quer de mercadorias, quer de passageiros, irão deixar de circular no viaduto”, disse à Lusa a mesma fonte.

Entre estas viaturas incluem-se os autocarros da rodoviária Carris, cuja carreira 712 (entre a estação de Santa Apolónia e Alcântara-Mar) passava naquele viaduto. Segundo a mesma fonte, “a Carris alterou o percurso desta carreira”.

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A 13 de abril, a Câmara Municipal de Lisboa já havia informado que “vão ser instalados dois pórticos no sentido de garantir a circulação apenas de ligeiros, e não de pesados” no tabuleiro do viaduto. Ou seja, “veículos com mais de 2,25 metros não poderão circular” em cima do viaduto de Alcântara, explicou na altura o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado. “Desde 2005 que está proibida a circulação de veículos pesados de carga em cima do tabuleiro, mas circulam”, apontou.

Até à instalação dos pórticos nas entradas dos dois sentidos daquela infraestrutura, prevista para “o início de junho”, a Polícia Municipal estará no local a controlar a circulação de veículos, acrescentou a Câmara. O desvio detetado num dos pilares do viaduto de Alcântara, que liga a Avenida de Ceuta às Docas, passando por cima das avenidas da Índia e Brasília, provocou a 22 de março passado condicionamentos de trânsito automóvel e ferroviário no local.

A Câmara de Lisboa apontou na altura como causa provável para o incidente uma “travagem de um veículo”, prevendo que após trabalhos complementares de manutenção a circulação seria retomada em meados de maio.