O futebol anda à procura de mudanças. De novidades. De coisas que possam trazer algo novo à modalidade. Mas ao mesmo tempo que introduz as novas tecnologias e estuda medidas como passar os jogos para 60 minutos com tempo contado, também quer acabar de vez com tudo o que possa desvirtuar o jogo. Exemplo: um jogador que marque um golo com a mão (ou pelo menos tente) ser expulso com vermelho direto.

Futebol é futebol, teatro é teatro. Abriu a caça às simulações, essa arte que nunca deixa de estar na moda. Mas há simulações e simulações. E Lucas Fonseca, central de 31 anos do Bahia que chegou a passar pelo campeonato chinês (Tianjin Teda, em 2015), ganharia provavelmente o Óscar de pior simulação do ano.

Já com um cartão amarelo por se ter pegado com um adversário e protestado com o árbitro, o brasileiro teve uma entrada perigosa sobre o avançado do Flamengo Paolo Guerrero (que também não é propriamente flor que se cheire), de pé em riste. O peruano não se ficou, “encostou” com cara de poucos amigos em Lucas e, do nada, o central deu um salto para trás como se tivesse sido atingido por alguma coisa, que não foi. Mas fez tão mal a cena que acabou por ver o segundo amarelo e ser expulso logo à meia hora.

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No final, o Flamengo acabou por ganhar por 1-0, subindo ao terceiro lugar com 17 pontos em dez jogos, a nove do líder incontestável Corinthians. Já o Bahia desceu à zona de despromoção do Brasileirão, perdendo o titular Lucas pelo menos por um jogo. E o São Paulo, orientado pelo agora treinador Rogério Ceni, não acerta o passo e começa a ter os adeptos à beira de um ataque de nervos…