O analista da Capital Economics que segue a economia de Moçambique considera que a divulgação da auditoria da Kroll mostra “que todo o sistema estava bastante podre” e que a missão do FMI é “bastante promissora”.

Em declarações à Lusa, John Ashbourne disse que a divulgação do sumário executivo da auditoria da Kroll aos empréstimos escondidos em Moçambique “parece confirmar que todo o sistema estava bastante podre”, mas salientou que o mais importante são os próximos passos.

Agora que a auditoria está feita, esperamos que haja algum progresso no sentido de se avançar com um acordo entre o Governo e os credores”, disse o analista que acompanha a economia de Moçambique.

“O Fundo Monetário Internacional já organizou uma missão ao país, o que é bastante promissor”, concluiu o analista.

O escândalo das dívidas ocultas rebentou em abril de 2016, com a divulgação pelo Wall Street Journal de um empréstimo escondido de 622 milhões de dólares da ProIndicus e de mais 535 milhões da MAM, ambos com garantias do Estado moçambicano.

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