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José Eduardo Martins lança "Manifesto PSD 2017" uma hora antes de Rio falar

Este artigo tem mais de 5 anos

Um dos críticos da liderança de Passos Coelho lançou na tarde desta quarta-feira um manifesto com princípios gerais sociais-democratas. Não diz qual é o objetivo. Foi uma hora antes de Rui Rio falar.

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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Foi com um post no facebook que o advogado José Eduardo Martins e o médico Nuno Freitas, ambos ex-secretários de Estado, destacados militantes do PSD com raízes históricas na JSD, divulgaram o “Manifesto PSD 2017”, uma hora antes de Rui Rio apresentar oficialmente a sua candidatura à liderança. José Eduardo Martins foi um dos críticos assumidos de Pedro Passos Coelho no congresso de 2016 e candidatou-se como cabeça-de-lista à Assembleia Municipal de Lisboa, nas últimas autárquicas. Nunca porém, apareceu nas últimas semanas como potencial candidato à liderança nem para já quis alargar-se ao Observador em declarações sobre a intenção da publicação deste manifesto que está a angariar subscritores na internet. Tão pouco se posicionou já em termos de apoio às candidaturas de Rui Rio ou de Pedro Santana Lopes.

Para já, José Eduardo Martins diz ao Observador que o manifesto serve “para pôr as pessoas a pensar. Para desfulanizar a discussão.” O texto fala de “inteligência crítica sem demónios apocalípticos” e de um partido “reformista e humanista, sem grilhetas comunistas ou socialistas”.

Com uma fotografia de Sá Carneiro a encabeçar o site do manifesto, a intenção dos promotores é “recuperar os valores da democracia”, que são elencados no texto:

Em primeiro lugar, reafirmar a existência de uma capacidade de julgar e decidir, que é a de todos, frente a essa monopolização (do Estado). É também reafirmar a necessidade de que essa capacidade seja exercida através de instituições próprias, distintas do Estado.”

Tanto José Eduardo Martins como Nuno Freitas entraram em choque com Pedro Passos Coelho quando este deixou a JSD nos anos 90. O sucessor acabou por ser Jorge Moreira da Silva e não um destes dois então dirigentes proeminentes da JSD.

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O texto, com dez pontos, propõe “um Partido positivo, aberto à mudança e à inteligência crítica sem demónios apocalípticos à espreita nem velhos do Restelo, conhecedor das dinâmicas e indústrias mais criativas num eco-sistema de relações e serviços que não se esgota na economia”. A referência ao Diabo é uma forma indireta de crítica à estratégia política de Passos Coelho nos últimos anos.

O manifesto recusa ainda os rótulos, sobretudo os que têm a ver com uma eventual deslocação do partido para esquerda, classificando o PSD apenas como um partido “reformista e humanista” que procura a justiça social, e para quem não é possível um crescimento económico eterno: “Por um Partido reformista e humanista, sem grilhetas comunistas ou socialistas, com a visão contemporânea de uma sociedade justa e equitativa de pessoas livres, em reflexão contínua sobre as necessidades humanas numa biosfera finita que importa preservar e equilibrar aceitando que o crescimento permanente é impossível.”

Noutro dos pontos, parece estar a impressão digital de Nuno Freitas, que é médico em Coimbra: “Por um Partido que cuida da melhor saúde para cada pessoa, reforçando os meios de promoção do bem-estar e combate à doença no sector público, privado ou social, promotor da ciência e da investigação científico-tecnológica que sirvam as necessidades humanas sem novas exclusões ou explorações do ser humano.”

Embora as considerações sejam muito gerais, a educação é outro dos aspetos em foco: “Por um Partido de rigor e exigência, atento a todos os níveis de educação e formação ao longo da vida, com diferenciação dos percursos e oferta educacional e busca da excelência na educação, na ciência e na investigação, motivando permanentemente os educadores e professores de todos os graus de ensino.”

Outra crítica velada à anterior gestão do partido tem a ver com o posicionamento que os subscritores defendem em termos de solidariedade entre gerações, para retirar a carga que ficou da governação do tempo da toika: “Por um Partido de humildes, ao serviço dos que mais precisam, dos que trabalham e dos que estão por nascer, com empatia humana e intergeracional.”

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