Joaquín Reyes, um conhecido humorista espanhol, estava caracterizado como Carles Puigdemont na rua, com uma bandeira independentista catalã na mão, quando o inesperado aconteceu. Reyes e a sua equipa gravavam  no Parque Europa (Madrid) um sketch para o segmento Zanguangos do programa de televisão El Intermedio, onde imita pessoas conhecidas como Donald Trump.

Naquele momento, “Puigdemont” queixava-se da sua vida em Bruxelas: “É muito duro, às 7 da tarde já não se pode jantar”. Mas no meio do descontentamento, a rábula foi interrompida por seis agentes da polícia que abordaram Reyes, de peruca e óculos, e interromperam as gravações.

“Não apareceram a correr, mas foram ágeis. Aproximaram-se de mim e disse-lhes que era o Joaquín Reyes. Partiram-se a rir e foram embora”, contou o humorista ao El País. “Também se aperceberam que estava ali gente da produtora e toda a equipa técnica.” Agradeceram, partiram e as gravações continuaram. “Foi a coisa mais absurda que já vivi”, disse o humorista ao El Mundo.

Ao El País, um porta-voz da Polícia Nacional acabou por esclarecer que enviou uma equipa para o local por causa de uma chamada telefónica de um vizinho, que alertou para a presença de alguém parecido com Puigdemont que levava consigo uma bandeira independentista. “Quando se recebe uma chamada deste tipo, é sempre preciso fazer uma comprovação”, acrescentaram.

O humorista esteve recentemente debaixo de críticas a propósito da sua apresentação dos prémios Goya. Nas redes sociais, vários internautas criticaram o tom das piadas feitas por Reyes e pelo seu parceiro, Ernesto Sevilla.

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