Escolher o futuro profissional é um momento decisivo na vida de qualquer estudante. Para muitos a imagem de um balão de Banda Desenhada com um enorme ponto de interrogação é perfeita para definir as incertezas sobre a melhor opção académica e profissional.

Foi a pensar nos jovens que nasceu a Design The Future, uma plataforma digital que promete esclarecer todos os que estão em dúvida sobre a vocação ou ajudar os que necessitam confirmar se o caminho delineado é o correto. O motor de busca vocacional é também um instrumento útil para pais e professores que têm responsabilidades acrescidas na orientação dos estudantes quanto aos estudos e carreira.

A “caixa” das perguntas chave

A Design The Future pretende enquadrar-se na filosofia do século XXI em que as Tecnologias de Informação e Comunicação modificaram a forma como os mais novos exploram e têm acesso ao conhecimento.

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Num mundo em que a comunicação virtual faz cada vez mais sentido, a plataforma digital acaba de lançar uma nova ferramenta interativa: a Caixa de Perguntas, em que os jovens podem receber apoio personalizado e colocar dúvidas que serão respondidas por especialistas da área da psicologia vocacional. Para dinamizar este espaço a Design The Future conta com a colaboração da Associação Portuguesa de Desenvolvimento da Carreira que será responsável por esclarecer os estudantes.

“Experiências concretas” ajudam na descoberta

Para fazer frente aos desafios da descoberta vocacional, a plataforma Design The Future lançou também uma nova secção designada Design Your Life, com vídeos e guias de apoio.

“Conhece-te a ti próprio, às tuas capacidades e talentos, aos teus interesses e valores”, afirma em entrevista-vídeo a psicóloga escolar Maria da Glória Valle. A profissional considera que para confirmar ou descobrir a vocação o melhor é ter “experiências concretas” como conversar com pessoas que têm profissões ou carreiras que o estudante admire, experimentar cursos e workshops, atividades desportivas, campos de férias, entre outros. “Nenhuma escolha é 100% à prova de erro, mas é sempre mais certa quando melhor preparada for”, considera.

Casos reais para inspirar estudantes

A plataforma, que reúne um acervo de mais de 200 vídeos, inspira-se em casos reais com o objetivo de contribuir para a melhoria do conhecimento das profissões existentes no mercado. Os exemplos são muitos. A jornalista de imprensa Carolina Reis aconselha todos os que querem seguir a área do jornalismo a estar sempre atualizados com a leitura de jornais, revistas e sites informativos nacionais e internacionais.

Os testemunhos são variados. O técnico de Manutenção de Material Terrestre da Força Área João Mendes, 24 anos, descreve as suas funções como responsável pela frota operacional terrestre. Para este jovem o mais difícil é “comandar homens” com personalidades e atitudes distintas.  “Para ser bom profissional é preciso ter capacidade de reação imediata, ter boa capacidade de liderança e de comunicação, porque muitos problemas resolvem-se através do diálogo”, sublinha.

Um mundo de opções por explorar

A plataforma organiza-se ainda com base no motor de exploração vocacional, desenvolvido em conjunto com a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que utiliza diversos filtros para orientar o estudante num percurso único em que identifica e explora grupos de profissões relacionados com os seus próprios interesses, capacidades e preferências por ambientes de trabalho.

A Design The Future reúne também informação sobre mais de 3750 cursos (profissionais, superiores, pós-graduações, mestrados, livres e especializações) de 1222 instituições de todo o país.

Ao ser parceiro deste projeto, o Santander Totta acredita que escolhas mais esclarecidas e informadas geram maiores níveis de motivação nos estudos e profissionais mais bem-sucedidos.

A relação com o Ensino Superior, através do Santander Universidades, continua a ser a prioridade da política de responsabilidade social do banco, que colabora atualmente com 53 universidades e politécnicos. Em 2017, o Santander Totta investiu 7,5 milhões de euros em atividades relacionadas com responsabilidade corporativa, entre os quais cerca de  6 milhões de euros diretamente no Ensino Superior em Portugal.