Álvaro aprova Centeno. O ex-ministro da Economia, atual quadro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Paris, vê com bons olhos a política financeira aplicada pelo atual responsável pelas contas públicas e, em declarações ao Jornal de Negócios, apoia a estratégia “ligeiramente expansionista ou neutral” e não “despesista” de Mário Centeno.

O ex-ministro da Economia de Pedro Passos Coelho diz que o clima favorável à atividade económica em Portugal tem “melhorado muito nos últimos anos” mas também defende que, “assim que as condições políticas o permitam”, há que iniciar uma nova “ronda de reformas para melhorar a competitividade da economia”.

De qualquer forma, ressalva Álvaro Santos Pereira, uma das políticas mais relevantes, em países com elevada dívida pública, passa por reduzir esse peso nos encargos do Estado. E “é o que temos feito”, considera o ex-ministro. “O que aconteceu no último ano — e ainda bem que aconteceu — foi baixar a dívida em percentagem do PIB”, sublinha, para depois defender que esse caminho deve prosseguir, para que o país esteja em condições de responder a uma eventual nova crise financeira no espaço da zona euro. “Acho que o ministro tem enfatizado isso e tem toda a razão.”

Santos Pereira ainda desvaloriza a revisão em baixo do crescimento português, por parte da OCDE: é uma “questão de décimas que não fazem grande diferença”, defende o ex-ministro da Economia.

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