A Federação Japonesa de Futebol (JFA) anunciou esta quinta-feira que não vai renovar o contrato com Akira Nishino, o selecionador que orientou a equipa durante o Mundial. O anúncio foi feito numa conferência de imprensa em Tóquio, onde estiveram presentes o presidente da JFA, Kozo Tashima, e Akira Nishino.

“Tinha pedido ao Nishino para fazer um pequeno milagre e estou muito orgulhoso do esforço que a equipa fez, mas não vou tentar convencê-lo a ficar”, disse Kozo Tashima. Akira Nishino assumiu o comando da seleção nipónica apenas dois meses antes da competição, depois de o anterior selecionador, o bósnio Vahid Halilhodzic, ter sido despedido devido aos maus resultados nos jogos particulares. O contrato do atual selecionador terminava precisamente no fim do Mundial.

“O meu contrato termina no fim deste mês. Tenho trabalhado no pressuposto de que este trabalho duraria desde o momento em que fui contratado até ao final do Mundial”, disse Akira Nishino no momento em que a equipa chegou ao Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio. A imprensa japonesa já avançou com dois nomes prováveis para assumir o comando da equipa: um é o alemão Jürgen Klinsmann, que não treina desde que deixou a seleção dos Estados Unidos em 2016, e o outro é Arsène Wenger, que abandonou o banco do Arsenal no final da época passada, depois de 22 temporadas ao serviço dos ‘gunners’. De resto, antes de rumar a Londres (em 1996), o treinador francês já tinha treinado a equipa japonesa do Nagoya Grampus.

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