Tão icónicas como as noites, são as tardes no Taboão. Aqui recarregam-se as energias que a noite anterior esvaziou, embalados pelas sessões de leitura das Vozes da Escrita e ao som dos concertos no Jazz na Relva.

A moleza estende-se pelas toalhas e o corpo derrete ao sol para logo levar com uma terapia de choque nas águas sempre revigorantes do rio Coura. Há quem capriche nesta tarefa, navegando em bóias unicórnios que na verdade são piscinas para bebés, “está-se mesmo bem aqui”, quem se recoste numa cadeira de realizador, a ouvir tranquilamente as actuações de Galo Cant’às Duas e S. Pedro, enquanto “planeia fazer planos” ou quem traga consigo bolas de malabarismo para apurar a técnica e fazer “meditação ativa”. Respira-se tranquilidade de cerveja na mão, não há pressa que o dia acabe, apenas ansiedade acumulada para os concertos de Fleet Foxes, Jungle, Kevin Morby, Skepta e claro, Arcade Fire.

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