Ao fim de 45 minutos no clássico que pode ditar um novo líder do campeonato, havia  muito pouco a dizer. Dentro de campo, Benfica e FC Porto raramente chegaram à baliza adversária e mesmo quando o fizeram pouco ameaçaram, daí o empate a zero bolas. Fora das quatro linhas, no entanto, as bancadas parecem mais entusiasmadas: um cartaz fazia referência ao caso de alegada violação por Cristiano Ronaldo, um cachecol pedia aos vermelhos e brancos que reconquistassem a Primeira Liga e a polícia fazia 12 detenções ainda o jogo nem tinha começado.

A segunda parte chegou mais animada: um conflito entre Hector Herrera e André Almeida veio agitar um jogo morno; aos 60 minutos o golo benfiquista fez pender  marcador para o lado vermelho e branco; e já no final do jogo o Benfica viu-se obrigado a operar em inferioridade numérica com a expulsão de Lema. O álbum de fotografias que começou curto começa a adensar-se. Isto é o que fica de memorável ao fim dos 90 minutos da partida.

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