O Presidente norte-americano, Donald Trump, considerou credíveis as explicações da Arábia Suadita sobre a morte do jornalista Jamal Khashoggi no seu consulado em Istambul, que, de acordo com Riade, morreu durante uma luta.

Donald Trump questionado por jornalista se julgava a versão de Riade “credível” respondeu: “Sim, Sim”. “Ainda é cedo, não terminamos a nossa avaliação ou investigação, mas acho que é um passo muito importante”, acrescentou em referência às revelações sauditas.

Na quinta-feira, o presidente norte-americano tinha afirmado ao jornal The New York Times, que “[a morte de Khashoggi] é uma coisa má e coisas más têm de ter consequências severas.”

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A Arábia Saudita reconheceu esta sexta-feira que o jornalista saudita Jamal Khashoggi foi morto no seu consulado em Istambul, na Turquia, durante uma luta, referindo que 18 sauditas estão detidos como suspeitos, anunciou a agência oficial de notícias SPA.

“Investigações preliminares realizadas pelo Ministério Público sobre o desaparecimento do cidadão saudita Jamal bin Ahmad Khashoggi revelaram que discussões, que ocorreram entre ele e as pessoas que se encontraram com ele durante a sua presença no consulado saudita em Istambul, levaram a uma luta com o cidadão, Jamal Khashoggi, que causou a sua morte. Que a sua alma descanse em paz”, refere a agência, citando os procuradores sauditas.

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A agência estatal de notícias saudita revelou também que um conselheiro próximo do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, foi demitido, juntamente com três líderes dos serviços de inteligência do reino e oficiais. As informações reveladas não identificam os 18 sauditas detidos pelas autoridades.

Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul no dia 2 de outubro para obter um documento para casar com uma cidadã turca e nunca mais foi visto.

Khashoggi, jornalista saudita residente nos Estados Unidos desde 2017, era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita. Menos de um ano antes do desaparecimento de Khashoggi, o jornalista saudita denunciou, em entrevista ao Observador, que o príncipe saudita queria tirá-lo do seu caminho.

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